Casa Antiga – Rua Tanque Velho

Sempre que estou pela região do Tucuruvi e arredores costumo transitar pela Avenida Guapira, caminho antigo da zona norte paulistana.

Uma das ruas mais interessantes por ali é a Tanque Velho. O nome peculiar é antigo e vem dos próprios populares, uma vez que no início do século 20 havia por ali um tanque de água que era utilizado principalmente para cavalos se refrescarem, em uma região que era repleta de chácaras por todos os lados.

A Rua Tanque Velho é uma das raras que preservam seu nome oriundo de um costume local, não sendo alterada pela “coceira irresistível” de vereadores paulistanos para renomear vias públicas ao seu bel prazer.

Outra peculiaridade desta rua é o fato dela cruzar duas vezes a mesma avenida, no caso a Guapira. Ela se encontra primeiro na parte alta da Guapira e depois na parte baixa bem próxima à igreja Santa Terezinha do Jaçanã.

clique na foto para ampliar

O que nos leva até a preciosidade da foto acima. Localizada no número 555 da Rua Tanque Velho, esta casa é de longe a mais bonita construção de toda a rua.

Chama bastante a atenção o visual de “casa de interior” que ela possui, além estar permanentemente com a pintura em dia e muito preservada, respeitando sua originalidade.

Desde a janela do quarto até a varanda na entrada da casa tudo está impecável. Detalhe também para o jardim com suas plantas bem cuidadas e podadas, ao quintal com piso de caquinhos e o gradil ao invés de um muro.

Detalhes: A janela do quarto e o jardim (clique para ampliar)

Na área direita da propriedade destaco a garagem simples e eficaz, com piso em cimento e ao fundo uma parede em cobogó de concreto que permite não só a uma boa iluminação à garagem como faz com que o quintal dos fundos se integre ao restante do visual da casa, tudo de muito bom gosto.

É uma pena que vemos cada vez menos casas como esta. Agradável, aconchegante e de uma beleza simples e encantadora. Parabéns aos proprietários.

Veja mais fotos da casa (clique na miniatura para ampliar):

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11 respostas

  1. Há muitos anos, morei em uma casa parecida com esta, também, com seu piso de caquinhos e a mureta com gradis.

  2. Eu também morei por décadas numa casa assim e o que define é isso mesmo: aconchego.
    Até hoje sinto saudades.
    Essa casa é um mimo e os proprietários realmente merecem parabéns.
    E um grande obrigada ao Douglas, que nos presenteia com essas jóias.

  3. Aconteceu com esta, o mesmo que com outras que vc mostrou aqui, ou seja, a colocação das horrorosas coberturas de eternite no lugar das telhas de cerâmica, como aconteceu nesta casa, especificamente no local reservado aos carros.

  4. Conheci essa rua nos finais da década de 40. A rua era de terra e quando chovia era um barreiro tremendo! Minhas tias iam em um centro de um curandeiro que os frequentadores o chamavam de padrinho. Depois elas se tornaram evangélicas e deixaram de vez de ir lá.

  5. Quanto a casa é maravilhosa, além de bonita é muito bem cuidada. Jamais deverá ser demolida para dar lugar a prédio de apartamentos

  6. “Nasci” nessa rua,no número 1084,no ano de 1982,numa casa que ficava ao lado extinto supermercado Tulha.
    Minha mãe estudou nas Escolas Agrupadas de Vila Nivi,que ficava na Praça dos Trópicos,no final dos anos 50 e começo dos anos 60.
    Frequentava a missa na Paróquia São Camilo.
    Época maravilhosa e inesquecível.

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