Casa – Rua Fernão de Magalhães

A região entre o Brás e Belenzinho modificou-se bastante nos últimos anos. Teve o advento da construção do Templo de Salomão a desativação da antiga fábrica de móveis de aço Fiel, além da chegada de um grande fluxo de imigrantes, sobretudo bolivianos.

Apesar disso a especulação imobiliária não mudou o cenário local drasticamente e ainda é possível encontrar muitas casas antigas, vilas (como a Maria Zélia) e fábricas antigas, algumas a todo vapor como a da Vigor (laticínios) e outras desativadas como a que serviu a Orion.

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E bem ao lado da antiga fábrica da Orion, na rua Fernão de Magalhães, há algumas casas antigas bem interessantes. Uma delas é esta que fica no número 193.

Apesar de não estar com sua arquitetura original totalmente preservada, é um exemplo de construção que soube ser modernizada para o gosto dos proprietários de uma maneira bacana.

Gostei muito de como a casa teve sua fachada original modificada, de provavelmente uma única janela, para este modelo com três janelinhas ornadas com pedras. A cor da fachada, verde, também não está ruim.

Meu único ˝porém˝ vai para a texturização da parede. Particularmente acho a texturização pouco compatível com construções antigas e em locais com muito trânsito e poluição (não é o caso desta rua), fica rapidamente encardido obrigado as manutenções na pintura serem mais frequentes.

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3 respostas

  1. Há algum tempo atrás um pedreiro antigo falou-me que aquelas texturas que se via em casas antigas eram feitas de cimento com alvaiade.Não sei se a informação é correta mas acho que realmente a textura já teve sua época na primeira metade do século XX.O que me desagradou foi a cor verde muito forte.Caberia um marfim ou pérola.

  2. Belo registro, mas permita-me discordar um pouco sobre o estilo de modernização da casa:

    Por se tratar de uma construção neocolonial tardia (Ou estilo missões, caso preferir) a texturização e as pedras na fachada não estão tão fora de contexto assim, e até renderam um resultado bem harmonioso a fachada.

    No mais, excelente artigo, como sempre.

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