Aeroporto de Congonhas em 12 fotos nostálgicas

A primeira infraestrutura aeroportuária da cidade de São Paulo foi na zona norte, no famoso e até hoje bastante movimentado Campo de Marte. Foi ali que em 1920 construiu-se a primeira pista de pousos e decolagens e o hangar da força pública. A importância estratégica do local foi alvo em 1924 e principalmente em 1932, quando partiu da capital federal ordem para que a área fosse bombardeada durante a revolução constitucionalista.

Os anos se passaram e a aviação foi conquistando cada vez mais espaço no cotidiano mundial e consequentemente também no brasileiro. Em meados da década de 30, especificamente em 1935, começaram os estudos para um novo aeroporto em São Paulo. A área escolhida foi a região que hoje conhecemos como Congonhas.

Assim sendo, em março de 1936 a Auto Estradas S/A iniciou a construção de uma pista de testes no local onde hoje está o aeroporto. Para testar a viabilidade da área e também ouvir a opinião de aviadores, a empresa divulgou em 12 de abril de 1936 a seguinte nota nos jornais da capital paulista:

Fonte: Correio Paulistano / Reprodução

Era a inauguração e primeiros passos daquele que rapidamente se transformaria no aeroporto símbolo de São Paulo. Nos primeiros meses de funcionamento, foi brevemente chamado de Campo da VASP, até que uma vez adquirido pelo governo estadual no mesmo ano foi nomeado oficialmente de Aeroporto de São Paulo.

Para ter uma ideia de quão diferente e simples eram as primeiras pistas de pousos e decolagens iniciais do aeroporto, uma foto área de abril de 1936 mostrando o aspecto da então Villa Congonhas:

Foto: Reprodução

A partir dai o crescimento da cidade ajudou a empurrar o crescimento do aeroporto paulistano que logo passaria por ampliações e transformações. As principais datas foram em 1947, início da primeira grande reforma, 1955 o novo  terminal de passageiros, e 1959 com a inauguração da ala internacional.

Terceiro mais movimentado aeroporto do país, Congonhas é um símbolo da cidade e cartão postal. Era tão charmoso e moderno que foi até destaque de um filme americano, de 1959, chamado Holiday for Lovers. O filme brinda o telespectador com imagens de Congonhas e segue por inúmeros belos locais da capital, como Monumento às Bandeiras, Parque do Ibiraquera, centro e avenida Higienópolis.

Para celebrar a importância de Congonhas, fizemos uma seleção de 12 fotografias antigas que mostram como desde sua inauguração o aeroporto está no coração dos paulistanos. São cenas externas, das pistas, do café que tinha uma vista espetacular, etc. Desfrute!

Fonte: Infraero
Vista aérea na década de 1990 (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
O colorido dos carros diante do aeroporto no início dos anos 70 (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
Na pista, aviões da Varig (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
Congonhas sem aeronave da VASP (esquerda) não é a mesma coisa! (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
Vamos embarcar na pista! (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
O charme do café e mirante do aeroporto (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
Aeronave da Varig (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
Aeronave da Varig, comissárias e um Viscount (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
O caminhão verde na avenida era da Estrada de Ferro Sorocabana! (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
De boa, observando os pousos e decolagens (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
Final de década de 70 (clique para ampliar)
Foto: DIvulgação
(clique para ampliar)

Tem alguma lembrança ou história do Aeroporto de Congonhas para compartilhar conosco ? Deixe seu comentário!

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62 respostas

  1. A primeira vez que viajei de avião foi num Avro, bimotor turbo-hélice, da Varig, com destino a Joinville, em janeiro de 1971. Como engenheiro de projetos de sistemas de saneamento básico, viajei por todo o Brasil até 2010, quando encerrei minhas atividades profissionais. Utilizei muito a Ponte Aérea São Paulo-Rio. Ah que saudade do Electra II, com quatro turbinas, de hélices. que atuou nesse percurso durante 20 anos, sem nenhum acidente fatal. De Congonhas, nos velhos tempos, dentro do avião, taxiando para a decolagem, eu via meu prédio na av. Jurema, no bairro de Moema. Nesse período viajei em todos os tipos de avião da Varig, Cruzeiro, Vasp, Transbrasil, Tam, Gol e Pantanal. Mesmo com a entrada em operação do Aeroporto de Cumbica, em 1985, continuei a me utilizar do querido Aeroporto de Congonhas.

  2. A primeira vez que eu vi um avião de perto foi lá. Nos anos sessenta as escolas promoviam excursões para as crianças visitarem o aeroporto. Na juventude ia ao café, de vez em quando. Será que hoje em dia ainda há alguém que vá observar pousos e decolagens ?

    1. Se alguém ainda vê é a pessoa que vos fala. Toda vez que embarco lá fico observando de lá de dentro do embarque. Mas não é como dos tempos da varanda do restaurante. E a angustia de esperar alguma aeronave pousar. Naquela época demorava. Hoje não tem graça, a cada 3 min há uma operação de pouso e decolagem. E naquela época havia vários modelos de aeronaves, diferentemente de agora.

  3. Em 1971 meu pai me levou para conhecer esse aeroporto. Tínhamos acabado de mudar para SP e estávamos conhecendo a cidade. Ficamos na sacada vendo os aviões chegando, decolando, outros ligando e se preparando para decolar. Os aviões a hélice, Viscount, Electra, Samurai, os jatos One Eleven, Boeing 707. Comecei a ver e admirar os aviões.

    1. Boeing 707 eu garanto que você não viu em Congonhas, pois nunca pousou um 707 lá. A pista é curta demais para ele. Os 707 só operaram em Viracopos, e mais tarde em Guarulhos.

  4. Esse aeroporto era considerado a paia dos paulistas, Pois em finais de semana ver os aviões subir e descer, era o prato favorito.No antigo restaurante vc saboreava uma comida de primeira com uma vista de toda a pista.Minha primeira viagem de avião partiu daí com destino a Itajaí, em um DC-3 e na volta em um Viscont da Vasp com 4 turbo hélice.

  5. em 69 meu primo me levou para passear neste aeroporto gostei muito, minha prima foi aeromoça,,,,,, nunca viajei de aviao….estou morando a 21 anos em tubarao sta catarina e tem uma cidade vizinha a mais ou menos 15 km . perto do mar ,chamada ja guaruna…………e, foi construida na mesma um aeroporto. recem inaugurado,com voos direto para o de congonhas…me parece que com dois voos por dia…..interessante…..que o pessoal daqui do sul ,gostou da ideia e estao pedindo mais;o bom e que o de congonhas estara sempre aberto para os primos poderem se vizitar…………quem sabe embarco nessa tambem…..o aeroporto de jaguaruna e o humberto bertoluzi……

  6. Ah!!!!! Quantos cafezinhos na madrugada depois das Boites. Minha formatura de 4a série Ginasial foi no Salão de Baile do Aeroporto de Congonhas, E os Bailes de Carnavais…..famosos, acho que era Aratans !!! Em 1957, era passeio nosso aos domingos, ver as decolagens….acho que era o barulho que gostávamos. Quando fecharam o nosso Belvedere, fiquei muito indignada.

  7. Tenho uma saudade muito grande por esse aeroporto…Na década de 60, eu com 6 anos na época, fui com meu pai, minha mãe, minha irmã(1 aninho) e minha avó paterna passear no Zoológico e terminamos o dia no aeroporto de Congonhas…Imaginem vcs duas crianças pequenas no meio daquele barulho todo, vendo aqueles monstros de aviões, pela primeira vez
    ….INESQUECÍVEL!!!

  8. Passei minha infancia dentro do Aeroporto de Congonhas. Meu pai trabalhou na Varig por 40 anos. Foi representante comercial e seu escritório era dentro do Aeroporto, quase ao lado da pista. Fui, várias vezes , olhar alguns modelos em manutenção (Electra) nos angares, todos as consultas médicas fazíamos por lá, tinha uma cooperativa de alimentos que também fazia parte da estrutura do Aeroporto. Na ala da Companhia, lembro bem, existiam dois restaurantes o ‘ SAI DURO” e o “CAI DURO”….um ótimo barbeiro Sr. Carmelo, muita alegria, profissionalismo e preocupação única e exclusivamente com o cliente, que sempre tinha razão. Até hoje o Aeroporto de Congonhas me encanta….sempre que posso, passo algumas horas tomando um café e observando as pessoas que chegam e vão….Um lugar encantador!

  9. Meu pai era comandante da VARIG e desde criança frequentávamos Congonhas. Quando adolescentes íamos de madrugada tomar o sagrado café depois dos “bailinhos”. Adoro esse aeroporto ❤

  10. Minha primeira viagem de avião f oi em julho de 1948, com destino ao Rio de Janeiro. O avião era um DC3 da REAL, de prefixo PP-YPL (o primeiro vôo vc nunca esquece) e saiu de Congonhas.

  11. Trabalhei na Viação aerea Riograndense, nesse aeroporto, no Departamento de Engenharia e Manutenção de 1979 a 1992. Durante o tempo em que a Ponte aérea era operada apenas pelos Electras. Melhor época da Empresa.

  12. Resolvido o problema do barulho que incomoda a vizinhança: o aeroporto chegou lá primeiro; quem foi morar na zona de barulho chegou lá com seus próprios pés, sabendo onde estava construindo. Os incomodados, literalmente, que se DESmudem…RS
    Ah, se fosse tão fácil.. Rs

  13. Douglas, parabéns pelo trabalho sobre Congonhas, onde tive o prazer de operar como despachante de voo entre julho e novembro de 70, depois transferido para o Depto de Promoções da Cruzeiro. O Aéroclube de Praia Grande , onde morei, segundo comentários local, pertence ultimamente ´aviação do Exército. Não tenho como comprovar

  14. Eu só fui conhecer Congonhas depois de crescido e ainda assim só vi avião de longe porque nunca viajei com um.

    Mas o legal das fotos da década de 70 é ver os carros hoje antigos todos novinhos.

  15. Passei algumas vezes do lado do aeroporto e felizmente vi, mesmo a distância, algumas aeronaves decolando ou pousando.

    Se as autoridades tivessem proibido desde os primeiros anos de funcionamento as construções num raio de alguns quilômetros ao redor do aeroporto, o mesmo poderia ser ampliado muitas vezes e até seria desnecessário o de Cumbica. E até algumas tragédias, como a do airbus da TAM alguns anos atrás que devido a problemas mecânicos, não se chocaria com o hangar, pois teria uma área de escape satisfatória…

    Infelizmente é um aeroporto fadado a ter que fechar os serviços para aeronaves de médio a grande porte daqui alguns anos, mas ainda poderia ser usado como um excelente heliporto, e pequenas aeronaves que nem o Campo de Marte.

    O próximo grande aeroporto paulista será na região do município de Caieiras (o terreno já tem, mas só falta aval federal pra tocarem a obra, que será feita pela CCR), uma região bem servida das rodovias Anhanguera e Bandeirantes e bastante próxima da capital. A fonte dessa informação é o G1:
    http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/10/ccr-assume-projeto-para-construir-novo-aeroporto-em-sp.html

  16. Lembro muito bem quando fui levado pelo meu pai à visitar o Aeroporto… além de ver os aviões subindo e descendo, ele mostrou o quanto o preço das coisas eram diferentes, a estrutura do local e o que fiquei mais fascinado foi ver “Airport TimeTable” que na minha época eram uma plaquinhas que ficavam girando com o itinerário dos vôos e hoje são “borders/telões” digitais… até hoje quando vou aos aeroportos instintivamente fico esperando os timetables ficarem “girando” ai caio no ridículo e lembro que é tudo digital, gostava mais do antigo…!!!

  17. saudade mesmo trabalhei nesse terceiro andar ai de janeiro de 1967 ate maio de 1969 saudades tinha la um pretinho manco que conhecia todo mundo e vi o dr.Ademar de Barros abraçar ele uma vez era muito conhecido e carregava as malas das pessoas conhecidas que por la desembarcavam e …///quando roberto carlos chegou da italia onde esteve no festival eu tava de trabalho e la do 3 andar vi o erasmo carlos com um jeep que tinha um peneuzao de mais de um metro de altura e entraram la dentro perto da pista e hoje nao pode mais…saudades de congonhas…///tinha la uma buate, uma casa noturna do nosso amigo que faziam carnaval chamada ARACAN..só alegria saudades…abração Douglas…brigadu pelas lembranças…

  18. Douglas você saberia me dizer quem é o autor da foto aérea de abril de 1936? Até onde sei essa foto pertence ao arquivo do estadão, porém isso não significa que foi tirada por um fotografo do estadão. Ela pode ter sido comprada ou fazer parte do arquivo de outro jornal que foi absorvido pelo estadão. Abraços.

  19. Muito bacana, só um detalhe, na foto onde o pessoal está embarcando, a legenda está “Vamos embarcar na pista!”, apesar de ser só um detalhe, eles estão na verdade no pátio de aeronaves, embarcar na pista seria um perigo tremendo!

  20. Curiosidade: no vídeo de “Holiday for Lovers” (“Amantes em Férias” aqui), a mulher de vestido cinza e luvas pretas é a Jane Wyman, que tinha sido a primeira esposa e mãe de dois filhos de Ronald Reagan, que mais tarde foi presidente dos EUA. Mas em 1959 ela já estava divorciada dele – já tinha até tido outro marido, de quem também se divorciou.

  21. No aeroporto tinha o famoso salão de baile onde se realizava bailes de formatura.
    Dancei muitas madrugadas lá
    Boas lembranças!!

  22. Adorei a reportagem sobre o nosso Aeroporto!! Me lembro quando era criança e vínhamos ao aeroporto ver os aviões e, quando vínhamos buscar/levar minha tia que sempre vinha de Belém passar uns dias conosco. Gostaria muito que ele fosse restaurado. Ele deveria ser um dos nossos cartões postais.

  23. Temos que dar valor ao que tem Valor, e para quem da valor.Numa época distante onde eramos felizes.

  24. Eu tinha quatro aninhos e meu pai me segurou nos braços defronte à balaustrada para mostrar um avião que estava parado na pista e me disse então: “Olhe aquele avião como é gde, parece uma casa”. Jamais irei esquecer esse dia. Papai faleceu seis anos depois, mas o aeroporto, os aviões que ele tanto amava e pilotava e esse dia guardarei no coração para sempre.

  25. Meus amigos e eu tivemos o previlégio de frequentarmos os bailes de formatura que se realizavam no Aeroporto de Congonhas, animados por verdadeiras orquestras, no salão ao fim da escadaria do hall de entrada deste eterno e saudoso aeroporto.São lembranças eternas de quem pode viver o Anos Dourados !

  26. Já estive no deck de observação com meu pai lá nos idos dos 70. Tinha Viscount, Dart Herald, Electra, BAC 111, 727, 737, DC3, Samurai, Caravelle, Convair, etc. Não tinha monotonia.

  27. O AEROPORTO DE CONGONHAS , NASCEU , NUMA ÁREA DESAPROPRIADA DO SENHOR DOLOR BERNARDINO DO CARMO , UM OFICIAL DA GUARDA DO GOVERNO

  28. A história , não é escrita , por registros oficiais , e sim por interesses políticos comercias…

  29. Meu Pai mudou para São Paulo, vindo de Vitória-ES em 1969, tive o prazer na minha adolecência de ficar naquela varanda ( Deck ) vendo os pousos e decolagens. Sou apaixonado por aviões, viajo muito. Tempo muito bom. Observe nas fotos que as grades em torno do Aeroporto não eram altas, não precisava de cerca elétrica, as pessoas eram educadas! Saudades!

  30. O governo na época , procurava uma área , para a construção do aeroporto de SP , e o Sr. Dolor B. do Carmo , talvez por ter sido um oficial da guarda do governo , e ter acesso ao meio , se propôs a oferecer essa área , de onde se originou , o aeroporto de congonhas , por isso , foi declarado , uma indemnização especial , como cita no registro oficial do governo …, e não só o aeroporto , como também , propôs uma área , onde foi construida , uma represa do alto Tietê , a adutora do rio claro , sabesp..

  31. Congonhas me abrigou em meu primeiro emprego em 1968, na Varig, em Manuais de Voo, quando os voos eram na base de mapas. Os aviões da ponte eram os Scandia da Vasp e Convair da Varig e Cruzeiro. O maior jato que vi foi o Convair 990 da Varig, herança da Real. Havia muitos DC3 que saiam cedinho para cidades interioranas, inclusive até o norte cortando o Brasil ao meio, tempo de aventuras, levavam equipamentos de sobrevivência e armas. Tinha o PP-VDM da Varig transformado em executivo, onde conheci Assis Chateaubriant e Roberto Carlos. Sim, tinha o clube que fazia os famosos bailes de Carnaval, onde ia com o pai assistir a chegada dos foliões e suas exóticas fantasias. Rubem Martin Berta, quando circulava por ali, os colegas corriam com papel e caneta onde escreviam para onde queriam viajar e Berta assinava, era só ir no balcão e formalizar, colega meu foi pra a Itália com seus pais. Congonhas abrigou dois dos mais belos aviões já fabricados: Super Constellation L1049 e Caravelle. Mas com tantas reformas o Congonhas perdeu aquele romantismo que o cercava, mas guardo agradáveis lembranças e saudades da época.

  32. Varios Mc Donald Douglas DC-3 s no tarmac.

    Estes avioes ainda sao utilizados em rotas no Norte do Canada,,e em partes do Alaska, para transporte de passageiros e cargas. Indestrutiveis.

    1. parte da nossa cultura paulistana, ver avião subir, ver avião descer ….
      quando eu era de colo minha mãe nos levou em Congonhas pra ver chegar o cantor americano Paul Anka.
      Já voamos no Viscount quando meu pai ganhou passagens para conhecer o Rio.
      Noutra ocasião, fui levar meu namorado pra embarcar e no balcão de tomar café do saguão estava o
      Lula com o Walter Barelli.
      Saudades ….

  33. Sou do Estado de Santa Catarina. Casei-me em final de 1957 e em Janeiro de 1958 fui residir com meu esposo em S. Paulo – Bairro da Lapa. Nossa viagem que transcorreu muito bem foi pela Empresa VARIG. Naquela época, tínhamos em nossa cidade, duas Empresas aéreas a VARIG e a VASP.
    Logo no mês seguinte, recebi pela mesma Empresa, uma galinha assada, muito bem preparada e embalada, enviada de Santa Catarina, por minha zelosa mãe. Nunca esqueci essa ocorrência e trago muito vivo em minhas lembranças, o momento em que a VARIG nos avisou que tínhamos uma encomenda à nossa disposição. Uma grande surpresa para nós, numa época em que não tínhamos telefone, tendo como único meio de comunicação somente os Correios e uma carta demorava de 5 a 7 dias para chegar até nós e um telegrama, de dois a três dias. Lembro muito bem que fomos retirá-la num domingo à noite e saímos de lá muito felizes e agradecidos pela gentileza oferecida pela VARIG.
    Gosto muito de viajar ao redor do mundo, e já fiz muitas viagens, preferindo sempre a VARIG, pois essa Empresa sempre ocupou o primeiro lugar em minha lista de preferências, pela confiança, ótima acolhida em todos os sentidos, comissários de bordo excelentes na acolhida e no atendimento aos passageiros, poltronas confortáveis, alimentação saborosa. Na minha opinião é uma Empresa completa. Hoje ainda continuo dizendo: MUITO OBRIGADA, VARIG!

  34. Não podia passar em frente e implorava para meu pai me levar para ver os aviões!! E quando ele atendia, que felicidade era pra mim!! Me pegava no colo e lá íamos nós para a varanda ficar vendo pousos e decolagens.
    Era um encantamento, ficava fascinada!Saudades

  35. Cenas do Aeroporto de Congonhas SP década de 40 , entrevista com Jean Sanson filha do construtor do Aeroporto de Congonhas SP.

    Em 1936, pela primeira vez um aeroplano partiu de São Paulo com destino à cidade do
    Rio de Janeiro e a cidade ganhou um novo aeroporto na região da Vila Congonhas, no
    Campo Belo. O nome Aeroporto de Congonhas foi uma homenagem ao Visconde
    de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros, primeiro governante da
    Província de São Paulo após a Independência do Brasil. A área do aeroporto , foi uma
    permissão do Sr. DOLOR BERNARDINO DO CARMO , um oficial da Guarda Nacional do
    palácio do governo do estado de SP de Campos Elíseos de 1910 , que cedeu e
    permitiu que Luiz Romero Sanson “prop. da Auto Estrada” construísse a primeira pista do
    Aeroporto da Capital de São Paulo em sua propriedade , foi construído com uma
    arquitetura inspirada no estilo art déco, obra de Ernani do Val Penteado e Raymond A.
    Jehlen. O prédio e os elementos internos – mobiliário, revestimentos, portas, forros; obras
    artísticas e até um hangar – são tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do
    Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo Conpresp.

    Entrevista feita por JOTA RIVERA com JEAN SANSON , filha de LUÍZ ROMERO SANSON
    proprietário da empresa Auto Estrada , responsável pela construção do aeroporto

    1. Na verdade , a história real desse aeroporto , desde a época do nascimento como um campo de aviação da VASP em 14 de abril de 1936 , administrado e construído pela empresa de pavimentação Auto Estrada , que prestava serviços para a cidade de São Paulo foi desviada , devido aos desentendimentos políticos que houveram na época , o que nos contam , não é a história , e sim os acordos políticos , e no local eram chácaras , isso foi dito , no próprio depoimento de Jean Sanson “Miss Din” filha do construtor do aeroporto , e proprietário da empresa Auto Estrada , em uma entrevista feita em 2007 , que o pai dela , o engenheiro britânico Luiz Romero Sanson , ficou dias tentando convencer o proprietário , o Sr. Dolor Bernardino do Carmo , um oficial da guarda nacional do palácio dos Campos Elísios a permitir , a construção da primeira pista do aeroporto da capital , em sua propriedade.. Em 1938 , aeroporto foi ampliado numa área que pertenceu ao Sr. Antônio Cantarella , formando então o aeroporto de Congonhas … Na década de XX , já com os bairros de Campo Belo e Jabaquara já formados , houve um aumento de pista , com a desapropriação de residências , independente da sua história de origem …

  36. Bom dia Douglas Nascimento, primeiramente parabéns pela belíssima matéria sobre o aeroporto de Congonhas.
    Gostaria de depositar essas fotos e sua matéria no meu Instagram. É possível?

  37. Historiando fatos Paulistanos não contados
    Em 1936, pela primeira vez um aeroplano partiu de São Paulo com destino à cidade do Rio de Janeiro e a cidade ganhou um novo aeroporto na região da Vila Congonhas, no Campo Belo. O nome Aeroporto de Congonhas foi uma homenagem ao Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros, primeiro governante da Província de São Paulo após a Independência do Brasil. A área do aeroporto , foi uma permissão do Sr. Dolor Bernardino do Carmo , um oficial da Guarda Nacional do palácio do governo do estado de SP de Campos Elíseos de 1910 , que cedeu e permitiu que Louis Romero Sanson “prop. da Auto Estrada” construísse a primeira pista do Aeroporto da Capital de São Paulo ainda como um Campo de Aviação em sua propriedade , foi construído com uma arquitetura inspirada no estilo art déco, obra de Ernani do Val Penteado e Raymond A. Jehlen. O prédio e os elementos internos – mobiliário, revestimentos, portas, forros; obras artísticas e até um hangar – são tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp.

    Lembrando que o aeroporto chegou bem primeiro , a especulação imobiliária veio bem depois sem limites e leis, e mesmo assim os poucos acidentes que houveram foram de falhas mecânicas e não do aeroporto e localização, e se compararmos com os acidentes que ocorrem diariamente com pessoas que moram ao redor de grande rodovias, Congonhas é muito mais seguro em qualquer aspecto , agora o incômodo pessoal que causa pra certas pessoas , é normal em qualquer aeroporto do mundo rs o jeito é procurar um outro bairro para se morar , mas que ele é um marco histórico da cidade de São Paulo não tenham dúvidas

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