Casa Demolida – Rua Rodovalho Júnior, 658

Este pequeno sobrado da rua Rodovalho Júnior, na Penha, não existe mais. Foi demolido poucos dias depois de fotografarmos.

A casa foi adquirida por uma igreja vizinha, que ampliou sua área com o espaço onde existiu o imóvel. Hoje, existe apenas um muro no local e não há mais lembranças de que no local um dia existiu este simpático sobrado. É mais um imóvel que virou memória, imortalizado por fotografia.

Confira outras imagens deste sobrado:

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6 respostas

  1. demolido também rua francisco coimbra esquina com bernardino bandeira casa com 70 anos, mais ou menos

  2. Olá Roberto!

    Sei qual é a casa, já havia fotografado-a antes de começar a ser demolida.

    Na nossa próxima atualização já irei colocá-la aqui!
    Abraços!

  3. A cidade é um ser vivo. Nasce, cresce e se expande. Não tem como querer que prédios inexpressivos continuem pelo resto da existência. Até podem ter valores para quem nasceu nele, mas para a cidade não.

    1. João Daniel, o valor maior é justamente para os que como você correm o risco de imaginar que as cidades já nasceram sem horizonte, sem sol ,sem vegetação etc.
      Se as referências históricas e estéticas não lhe interessam não pense que você pode obrigar o mundo a pensar como você. Nem todos nós estamos dispostos a acatar uma política de espólio que obriga o antigo morador a vender por qualquer preço, pressionado pelo IPTU. Condomínio é um casamento infinito , naõ esqueça.
      O senhor gosta de elevador? Eu não gosto. E se der apagão? O senhor confia em morar empilhado, num caçaníqueis construido a toque de caixa? Eu não confio.O senhor não se importa que a cidade seja emparedada por emprésários que moram nas ilhas Gregas? Eu me importo.

  4. Antigamente, eu também pensava que todos os imóveis antigos deveriam ser preservados. Eles são muito importantes, pois de certa forma contam um pouco da história da cidade. Infelizmente, a história da nossa cidade parece não ter importância, e definitivamente não faz parte da nossa cultura preservar imóveis históricos. A cidade de São Paulo vem se transformando com o tempo, e vai continuar assim por todas as nossas vidas e as vidas dos que virão.
    Hoje eu penso diferente. Não adianta lutar para preservar imóveis antigos porque sempre haverá interesses financeiros que falarão mais alto, e o dinheiro sempre vence. No País não existe um fundo para a preservação, e quando uma empresa participa de uma preservação existe algum interesse financeiro por trás. Então lutar pela preservação em uma cidade que não preserva a história não faz muito sentido, você vai ser um Dom Quixote lutando contra moinhos de vento.
    Imagine como seria São Paulo se todos os imóveis fossem preservados dede 1900, teríamos um centro histórico maravilho e uma cidade expandida para os horizontes ao invés de verticalizada. Mas, se continuarmos imaginando que todos os imóveis construídos fossem progressivamente sendo preservados, a cidade de São Paulo já seria tão grande que iria de Campinas ao Litoral. E se todas as cidades do País fizessem o mesmo preservando tudo que fosse sendo construído, hoje não teríamos mais nem onde plantar e nenhuma mata virgem.
    Então, a conclusão é que as cidades têm que se transformar para se adaptar a densidade populacional. Se hoje, após 109 anos desde 1900 uma ou três casas são demolidas para dar lugar a um prédio, daqui a mais 100 anos um ou dois prédios serão demolidos para dar lugar a mega-prédios porque o crescimento da população vai assim exigir, e ninguém vai lutar para preservar um prédio de 100 anos que comporta poucas moradias.
    Mais importante que preservar casas e edifícios antigos é lutar por um desenvolvimento coerente da cidade. Por exemplo, se todos tivessem lutado no passado pelo rio Tietê, preservando suas várzeas e evitando a canalização, hoje não sofreríamos com seus alagamentos e quem sabe poderíamos nadar e pescar nele, haveria uma área de lazer de vários quilômetros de extensão, e com certeza, este seria um patrimônio que as próximas gerações iriam preservar e faria parte da vida de todos.
    Deveríamos lutar por avenidas e ruas com mais calçadas para que não vivamos em uma megalópole feita somente para carros. Lutar por mais parques e o plantio de mais árvores, para que tenhamos uma melhor qualidade do ar. Não adianta preservar um casarão antigo para que poucas pessoas possam ficar admirando, enquanto outras tantas pessoas não tem nem onde morar, ou enquanto outras tantas pessoas sofrem por falta de transporte em uma cidade apertada em ruelas preservadas e que não podem ser expandidas porque tem um ou vários casarões antigos preservados no caminho.
    Neste momento existe em andamento um projeto para revitalização da Av. Celso Garcia enquanto urbanistas querem uma avenida melhor planejada com maior vazão para o transporte público, que contribuiria para o desenvolvimento da região da Zona Leste, o prefeito Gilberto Kassab quer para agora um corredor de ônibus em uma avenida que não suporta mais nada e o comércio local está a beira do caos. Imagino que para o prefeito seria mais cômodo implantar um corredor de ônibus sem ter que fazer desapropriações e brigar com os preservacionistas para alargar a avenida, enquanto isso metade do transporte público que serve a Zona Leste sobe uma pequena ladeira histórica na Penha, a Rua Pe Antonio Benedito, onde pedestres lutam para não serem atropelados, enquanto tem que se preocupar em não tropeçar em suas calçadas estreitas e irregulares.

    1. Sobre “muitos não terem onde morar”, a culpa não é de quem tem casarão antigo, é de quem rouba no governo não permitindo que os impostos dos que possuem casarões sejam aplicados devidamente.

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