Uma breve história do Mappin

Muitos estabelecimentos comerciais marcam a história das grandes cidades. São empresas muitas vezes centenárias que acompanham a evolução da região onde foram instaladas marcando gerações e gerações de pessoas através dos tempos. Em São Paulo o nome mais lembrado é, sem dúvida, o Mappin, que estaria celebrando um século de existência se não tivesse encerrado suas atividades em 1999.

Toda sua trajetória em São Paulo começou em 29 de novembro de 1913, conforme o anúncio abaixo, publicado nos principais jornais paulistanos:

Crédito: Divulgação / O Estado de São Paulo

A história do Mappin começa na Inglaterra, no século 18, quando duas tradicionais famílias de comerciantes da cidade de Sheffield inauguraram uma loja bastante sofisticada para a época. A loja seguiu crescendo e posteriormente mudou-se para Londres, de onde iniciariam sua expansão ultramarina, chegando a Buenos Aires logo nos primeiros anos do século 20.

No final do ano de 1913, uma loja sofisticada e única surgia em São Paulo. Os irmãos Walter e Hebert Mappin inauguram, na Rua 15 de Novembro, a loja brasileira da Mappin Stores, que chegava para concorrer de frente com a tradicional Casa Allemã (grafia da época), fundada no século 19 e que estava localizada na Rua Direita.

Quando inaugurado o Mappin era um espaço bastante refinado e em sua loja era vendido somente produtos de origem importada, além de serviços como barbearia e salão de chá, que logo tornou-se o principal espaço paulistano de “chá das cinco” (five o’clock tea como gostavam de chamar). A foto abaixo é de um destes concorridos chás vespertinos que ocorriam na loja.

clique na foto para ampliar

A loja se tornou não somente um paraíso de compras da elite paulistana, como também um dos principais ponto de encontro das damas da cidade, que vinham ao Mappin não apenas para compras mas para conversar e passar o dia. A loja ficava lotada em todas as suas dependências praticamente durante o dia todo.

Entre as novidades trazidas pela loja a cidade de São Paulo, estavam as vitrines de vidro na fachada. Por mais estranho que isso possa parecer, até a chegada do Mappin não haviam vitrines deste tipo, as pessoas precisavam entrar dentro da loja para observar os produtos à venda. Isso foi uma vantagem inicial muito grande para eles, que logo viram seus concorrentes modificarem suas entradas.

Mas, como era o interior do Mappin na Rua 15 de Novembro ? As fotografias abaixo, tiradas entre 1916 e 1917,  mostram as dependências internas da loja:

Setor de Móveis (clique para ampliar)
Vista parcial do interior da loja (clique para ampliar).
Luminárias e tapetes (clique para ampliar).
Porcelanas, cristais e pratarias (clique para ampliar).
Jóias, fitas e acessórios femininos em geral (clique para ampliar).
Departamento de moda feminina (clique para ampliar).
Vasos, porcelanas e cristais (clique para ampliar).

Com o intenso movimento do público e mais produtos chegando a todo momento, logo a loja da Rua 15 de Novembro ficou pequena para acomodar tantas novidades e apertada para os consumidores. Com apenas 6 anos de existência o Mappin mudou-se dali, em 1919, para seu novo endereço, na Praça do Patriarca, onde ficaria por pelo menos duas décadas.

Praça do Patriarca na década de 20 (clique para ampliar).

No final da década de 20, veio a terrível crise de 1929, que esfriou a economia do mundo todo. A crise também atingiu o Mappin, que com ela e também a crise no mercado de café em virtude da quebra da bolsa de Nova Iorque viu sua clientela de elite reduzir consideravelmente. Para adaptar-se a nova realidade econômica, o Mappin inovou mais uma vez sendo o pioneiro a introduzir etiquetas de preços nas vitrines, atraindo consumidores de camadas mais baixas. Com isso chegaria outra novidade na loja: o crediário.

E desta forma o Mappin ganhou fôlego, retomou o crescimento e pode pensar em sua expansão, para seu novo e suntuoso prédio em art déco na Praça Ramos de Azevedo. A mudança para o endereço ocorreria em 1939.

Crédito: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga

Alguns anos depois, na segunda metade da década de 1940, o Mappin começaria a sentir o peso da aceleração da economia brasileira que atraia novos concorrentes. A rede passou a ter dificuldades a nova realidade econômica da nação e foi vendida, passando a ser controlada pelo advogado e empresário do ramo do café Alberto Alves Filho.

O novo administrador promoveria uma série de mudanças na operação da empresa, como a substituição dos produtos importados pelos nacionais, novas políticas de crediário e de funcionamento da empresa e a mudança da razão social, que a partir de então passou a ser Casa Anglo-Brasileira S/A. O empresário Alberto Alves Filho seguiu inovando a frente do Mappin, deixando a empresa cada vez mais popular e conhecida e, em 1972, abriu o capital da empresa. Ele seguiria no comando do Mappin até falecer em 1982.

Em dias de liquidação o Mappin ficava lotado.

Mesmo com o falecimento do empresário o Mappin não parava de crescer. Em 1983 foi considerada a empresa do ano e em 1984 uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup apontou que 97% dos paulistanos conheciam a empresa e que 67% deles já haviam comprado em alguma de suas lojas. A expansão seguiria adquirindo concorrentes, em 1991 o Mappin comprou 5 lojas da Sears e foi, talvez, a partir deste momento que o grupo começou a ficar muito maior do que deveria.

Fachada do Mappin no natal de 1982, anunciando o ano de 1983 (Crédito: Divulgação)

Em 1995 o Mappin anunciou o maior prejuízo de sua história, em quase 20 milhões de reais. O prejuízo foi deixando a empresa cada vez mais em dificuldade, levando aos rumores de que a herdeira e empresária Cosette Alves estaria preparando a venda da companhia. Ela resistiu e por muito tempo foi contrária a ideia da venda, até ser convencida pelo empresário Ricardo Mansur.

Em 1996 Mansur compra o Mappin por 25 milhões de reais, e promete novo fôlego para a empresa. Uma de suas ideias era transformar o Mappin em uma rede de franquias e abrir pelo menos 40 novas lojas espalhadas pelo Brasil.

Entretanto nenhuma das ideias deu certo e logo o Mappin estaria em crise novamente, desta vez muito mais profunda, o que levou a rede em 1999 a acumular 300 pedidos de falência na praça, além de uma dívida de 1.2 bilhão de reais. Neste ano, 86 anos depois de sua fundação, o Mappin encerraria suas atividades, deixando para trás funcionários, fregueses e uma bela história construída em São Paulo através de décadas e décadas do século 20.

Mappin

A volta do Mappin:

Em 2010 a Rede Marabraz adquiriu, em leilão público, os direitos sobre a marca Mappin em todo o Brasil. A compra atingiu o valor de 5 milhões de reais, valor 60% menor que a avaliação judicial, que ficou em 12 milhões. Os novos proprietários já reativaram a marca e inauguraram o site, que está funcionando.

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128 respostas

  1. Frequentei a loja do mappim desde os anos 50, não tinha igual, e me surpreendeu com sua falência….isto jamais poderia ter acontecido, agora com esta novidade de sua volta sem duvida estarei lá.

    1. Tremendo cara de pau, assim como certos políticos que surrupiam e dão o fora. Ele está mansamente trotando na Inglaterra..ah se ele soubesse o quanto quero esganá-lo.

  2. Sou um saudosista. Adoraria ver propaganda e lojas do Mappin espalhada de novo pela cidade de São Paulo.
    Com aquela musiquinha que não saia da cabeça “Mappin, abre as 8, Mappin, até meia noite, Mappin é a liquidação”. rs

    1. O Gingo da propaganda do Mappim era assim:….”MAPPIM VENHA CORRENDO MPPPIM…CHEGOU A HORA MAPPIM…! É A LIUIDAÇÃAO…”.Abs.. Marcos de Castro…

    2. Era assim mesmo o gingle, grudava feito chiclete na mente.
      E vendo aquele setor de porcelanas na loja da XV de Novembro, eu fico pensando se não era perigoso esbarrar naquelas louças que havia expostas nas mesinhas baixas.

  3. Lembranças boas e adorava subir e descer fuçando as novidades da loja na infancia na década de 90

  4. Quando era criança, na década de 80, ia com minha mãe e ficava fascinado com as escadas rolantes e o grande departamento de brinquedos! Faz parte, sem dúvida, da nossa história paulistana… será que no Brasil ainda haverá lojas de magazine tão extensas, em um só edíficio, como havia nessa época saudosista… quem sabe não, porque hoje esse tipo de ambiente pertence aos shoppings centers…

  5. A primeira tv,que minha saudosa mãezinha comprou ,foi na loja da Praça Ramos,e meu armário tambem foi comprado lá ,quando me casei,quantas saudades!!

  6. Parabéns! sempre gostei muito do Mappin, o da Praça Ramos e do Itaim bibi, onde morei perto . As liquidações e os saldões do Mappin eram imperdiveis! era impossível não comprar nada. Fique muito desapontado quando fechou, mas se a marabrás assumir, será como era antes? ou vai ser como as desinteresantes casas marabrás? só esperando para ver!

  7. Mappin &Webb ainda existe em Londres. Para mim o Mappin, a Mesbla e a Sears Roebuck serao sempre icones de boas compras . Elas estavam nos principais Shopping Centers tambem.Eh bom saber que o Mappin volte a fazer parte do ‘ Mundo maravilhoso das compras’ novamente! Havia habitos tais como ‘ Encontro voce embaixo do relogio da Mesbla as seis’ .Cestas de Natal do Mppin…

    1. Mappin & Webb era uma joalheria que ficava num ponto central da “City” de Londres, bem em frente ao Banco da Inglaterra, num belíssimo edifício de esquina, em forma de cunha, que foi destruído no começo dos anos 90 e substituído por uma monstruosidade em estilo pós-moderno, construída por um lorde puxa-saco de Margaret Thatcher.
      Imagino que a empresa nunca teve relação com a Mappin original daqui.

  8. Quando se aproxima o Natal me recordo do Mappin, foi a loja da minha infância, juventude. Aquele corre-corre de pessoas pra lá e prá cá. Caixas de presentes nas mãos, nas cabeças das pessoas. Era uma alegria só. Atendimento nota mil. Subindo de elevador ainda trago na memória: primeiro andar louças, talhares….; segundo andar: roupas masculinas, femininas e por ai afora, se não me engano até o decimo andar. Como era gostoso o pão de queijo com a coca geladinha. De vez enquanto aparecia um ordinário roubando a carteira de alguém que estava no mundo da lua e os seguranças discretos pegavam o pilantra. Apesar de trabalhar num concorrente maior que o Mappin (Arapuã) grande parte de minhas compras era nesta loja. Tinha muitas pessoas eu me conheciam e quando eu chegava: E aí o Arapuã… veio pesquisar…. kkkkkk.
    A grande história de minha vida que vou guardar de recordação foi na véspera do Natal de 1986. Minha filha estava com um ano de idade e o presente dela seria (foi) uma boneca tipo borboletinha da Atma (empresa do Adilson Funaro… lembra o do plano de 86). Durante o mês de Dezembro teve comercial nos principais programas infantis da tv e minha filha ficava de anteninha ligada quando o via. Naquele sábado de manhã fui ao Center Norte (tinha Mappin lá) e em outras lojas de Departamentos e Brinquedos e não achei a boneca. Decepcionado fui para a 25 de março…e nada… fui para as lojas do centro velho (Americanas e Pernambucanas)… nada. No Mappin da Rua São Bento… também nada. Fui ao Mapão (a loja da Praça Ramos), procurei aqui, ali e acola…. e nada. Já cansado, pelas 3 da tarde, resolvi ir embora, chateado ao extremo. Morava no Limão e pegaria o Busão no Largo do Paissandu. De repente me deu um estalo. Tinha um Mappin lá na São João, antes da Duque de Caxias. Fui lá… procurei em diversos locais aonde ficavam os brinquedos no primeiro andar e também no térreo onde fiquei zanzando. Sai da loja e acendi um cigarro (na época isso era “status” – que idiota). De repente fui abordado por uma vendedora da seção de cama, mesa e banho, que estava fora da loja fumando e que me observou. Perguntou-me o que eu estava procurando e pediu que a seguisse. Me ajudou a procurar novamente e nada… agradeci e quando estava me dirigindo à saída da loja ela esbarrou numa boneca de tamanho grande…e o que estava atrás desta boneca: a última dilim…. e dar cor rosa. Meu dia estava salvo. E graças a uma vendedora Mappin. Isto é o que era o Mappin: pessoas comprometidas em fazer cliente felizes. Isto hoje não existe mais. E eu duvido que volte a acontecer no varejo brasileiro, no qual dediquei mais de 35 anos de minha vida.

    1. Linda história me vi num filme de sessão da tarde!
      Kkkkkk parabéns ! Mappim venha correndo Mappim chegou a hora Mappim …e a liquidação !

  9. Eu, chegava em São Paulo 1964, e guardo na memória o quanto era maravilhoso ir ao Mappim, principalmente no Natal era só beleza, luz encantamento, Novidades mil! De todo mundo. Saudades imensas…

  10. A última coisa que eu comprei no Mappin foi um Walkman que tinha dado um defeito mas quando eu fui trocar já não tinha mais a loja – isso em 1999. Mas esse é só uma das histórias que passei nessa inesquecível loja de departamento – saudade!

  11. Quando eu era pequena imitava em brincadeiras o elevador do Mappin que cada andar a moça no elevador falava….1° andar lingeries, 2° andar roupas de cama mesa e banho…..kkkkkkk e assim por diante….as coisas eram divididas por andares mto legal….adorava ir no Mappin veio ate a lembrança da minha infancia agora….mto bom!!!!

    1. Que Saudades!!!!!
      Trabalhei na Praça Ramos de 1979 até 1996 Foi Maravilhosso ganhei dinheiro estudei meus filhos Amava o Mappin ali aprendi ri chorei fui muito Feliz! Hoje vejo o quanto eramos comprometidos serios e faziamos a diferença conheci Dr Alberto seus filho a sra Cosete foi FANTASTICO

      1. Douglas Obrigadão por esta linda materia voçê fez muitas pessoas felizes principalmente nós ex-funcionarios

      2. Oi Agueda td bem? Minha mãe trabalhou lá alguns anos, mas precisamente nos anos 70, o nome dela é Jael, ela conheceu meu pai lá que era gerente do departamento masculino, eu estou procurando ele,por favor vc pode me ajudar?
        Eles tiveram um relacionamento mas terminaram e minha mãe engravidou de mim, quero muito encontrar meu pai mas não sei o nome completo dele, só que é descendente de japonês, o primeiro nome dele é Carlos. Se me ajudar agradeço muito. Obrigada. Patricia Park

      3. Oi Agueda td bem? Minha mãe trabalhou lá alguns anos, mais precisamente nos anos 70 no da praça Ramos, o nome dela é Jael, conhecida como Jô, ela conheceu meu pai lá que era gerente do departamento masculino, eu estou procurando ele,por favor vc pode me ajudar?
        Eles tiveram um relacionamento mas terminaram e minha mãe engravidou de mim e depois não teve mais contato com ele, quero muito encontrar meu pai mas não sei o nome completo dele, só que é descendente de japonês, o primeiro nome dele é Carlos. Se me ajudar agradeço muito. Obrigada. Patricia Park

  12. Minha mãe era uma grande fã do Mappin, comprava lá tudo que o precisava.. Eu comecei ir às compras com ela desde muito pequena e adorava a loja.
    A minha festa de 10 anos foi no salão de chá. Lembro de suas toalhas de mesa muito alvas, talheres e taças de sorvete de prata, umas torradinhas douradas com manteiga, docinhos deliciosos, tudo com muito charme e bom gosto.
    Muitas saudades de um tempo mais gentil…

  13. Teve uma mo’ca que comprou la no fim dos anos 70 um pequeno veleiro no Mappin (estranho…). So’ que deve ter comprado impulsivamente, pois nao sabia velejar. Com isso, por indicacao de uma amiga mutua, ela conheceu um colega da escola que velejava, e que acompanha ela na Billings toda semana com ela. Eles acabaram se casando, e acabaram se tornando meus pais! Posso dizer, de uma certa forma, que o Mappin foi um elemento chave para que eu viesse para este mundo!

  14. Era sem duvida o dia mais feliz da minha vida,quando iamos ao mappin pra fazer as compras de natal!passavamos toda a tarde subindo e descendo aquelas longas escadas rolantes comprando tudo que viamos pela frente…brinquedos, objetos de decoraçao,coisas pra casa,presentes…etc…tempos de ouro que nao voltam mais…A Sao Paulo da garoa e do Glamour…tudo acontecia em Sampa e o Mappin fazia parte de tudo isso…

  15. Meu pai, meu irmão e dois tios trabalharam ali e também em outros setores dessa empresa por muitos anos. No final da década de 80, eu com 18 anos comprava perfume importado ali na loja da Praça Ramos. Quando casei-me, comprei muitos produtos elétricos/eletrônicos. Saudades!

    1. Oi Marcos, td bem? Minha mãe trabalhou lá alguns anos, mais precisamente nos anos 70 no da praça Ramos, o nome dela é Jael, conhecida como Jô, ela conheceu meu pai lá que era gerente do departamento masculino, eu estou procurando ele,por favor vc pode me ajudar?
      Eles tiveram um relacionamento mas terminaram e minha mãe engravidou de mim e depois não teve mais contato com ele, quero muito encontrar meu pai mas não sei o nome completo dele, só que é descendente de japonês, o primeiro nome dele é Carlos. Se me ajudar agradeço muito. Obrigada. Patricia Park

  16. Parabéns pelo texto, quantas saudades senti agora. Lembrei-me dos tempos de infância quando ir ao Mappin era um dia especial, uma verdadeira aventura desbravar todos os cantos cheios de produtos que para uma criança eram verdadeiros tesouros. Minhas primeiras aquisições como adulto foram na loja da Praça Ramos, montei minha primeira casa com produtos desta loja, coisas que ainda tenho até hoje. Era quase impossível sair do Mappin sem nada, rsss. Engraçado como alguns lugares marcam de forma tão forte nossas vidas, até hoje digo que vou ao Mappin, tanto no centro quanto em Santo André. Obrigado, foi uma viagem emocional lembrar destes momentos, torço para que se realmente esta loja volte que tenha a mesma magia de antes.

  17. Nossa, como o tempo passa !
    Eu conheci o Mappin, da Ramos de Azevedo e a do Shopping ABC, em Santo André.
    Muito bom, conhecer a história do Mappin.
    Parabéns !!!

  18. Muito obrigado pela matéria, fotos e informações!
    Foi uma bela e nostálgica viagem no tempo

  19. Olá Douglas. Parabéns pela matéria muito boa. Trabalhei lá de 1979 a 1992. Excelente lugar, muita história de vida também. Só apenas um adendo, o Dr Alberto Alves Filho não faleceu em 1992, pelo que me lembro deve ter sido em 1980 ou próximo daí. Existe um livro editado na época da inauguração da loja do Itaim que conta toda a trajetória do Mappin. Grande abraço

  20. Uma curiosidade bacana. O mappin teve uma loja em Santos, na dec de 20, em um belissimo casarão. Ficava no centro, perto da bolsa do café. Achei no site muitobem.tv. Hoje tem um estacionamento no local.

  21. minha mãe me levava no mappin quando íamos à “cidade”, eu com meus cinco ou seis anos, no comecinho dos anos 90, ainda lembro muito bem que ficava maravilhada com as escadas rolantes e mesmo que não comprássemos nada, minha mãe fazia questão de me levar pra dar uma volta em todos os andares…
    lembro que no subsolo tinha uma lanchonete tipo Bob’s, com mesinhas e cadeirinhas que também me recordo muito bem até hoje, e uma máquina dessas que você colocava uma moeda e ela falava sua sorte, ou coisa do tipo…

    hoje moro no centro da cidade e sempre me lembro com carinho todas as vezes que passo em frente ao prédio do antigo mapão.

    muitas saudades dessa época!

    1. Pois é Marie, nasci em 1985 e fazia exatamente o mesmo que vc! Até a expressão “ir à cidade” remete ao Mappin, principalmente ao da Praça Ramos.

  22. Minha mãe e avó, já falecidas, viviam falando no salão de chá do Mappin, na época que o Centro era chique, nos anos 40 e 50. Quando conheci a loja, nos anos 70, o Centro já estava uma sujeira e o Mappin era uma loja popular; o salão de chá já havia desaparecido há décadas.

    1. Creio que o salão de chá tenha desaparecido nos anos 60, a última década da belle époque paulistana.

      1. Concordo: eu considero o ano de 1965(pelas fotos, já que não vivi essa época), o ano derradeiro da nossa belle époque.

  23. No elevador o ascensorista do elevador anunciava: 3º andar tal departamento, 2º andar tal departamento, 1º andar tal departamento, no térreo anunciava São Paulo.

  24. Ei tive que retornar a esta página. Ontem na hora do almoço passei pelo centro. Coisa que não fazia há muitos anos e para minha decepção em frente ao prédio que outrora era o Mappin, tem uma loja que dizem ser a maior do Brasil, porém para ser grande é preciso muito mais do que gastar mundos, tubos e fundos em propaganda.
    É preciso ser orientada para o cliente e o que eu vi: um monte de colchões e caixas de papelão abertas com ….. mendigos, zumbis cobertos com cobertores imundos e fedidos. Em frente a loja da Xavier de Toledo à Conselheiro Crispiniano. Somente aonde estão as portas, as duas laterais e a principal não estava congestionada. Não dá para ver as vitrines, o mau cheiro é nauseante. Uma pena, de machucar o coração… e mais, há menos de 200 m da sede da prefeitura, da maior cidade das américas, uma das maiores do mundo, que será palco da abertura da Copa. O Samuel Klein…. você “pegou” um prédio que é o patrimônio da cidade. Dá um jeito meu. Aposto se fosse em Israel (sem preconceito) você já teria se mexido.

      1. Então trate de a partir de hoje assistir ao Brasil Shalon e ver o quanto ele ajuda as causas israelenses. As brasileiras eu nunca vi. Pode ser até que ajude, mas eu nunca vi.

  25. Boa,caro Gílson!
    É o que falo todos os dias para minha esposa: coitada de São Paulo!

  26. Sim . era ótimo atendimento .mesmo com os carnes quitados houve um titulo que ainda foi a protesto. tenho todos guardados .

  27. Meu pai trabalhou por mais de 25 anos, quando ele dizia que iriamos passear no Mappin eu e meus irmãos ficávamos em êxtase

  28. Meu primeiro disco de vinil (um LP do Ray Conniff ao vivo), foi comprado para mim pela minha mãe, quando eu tinha 7 anos em 1993 porque eu queria poder ouvir “La mer” em casa, no Mappin do Center Norte.

  29. Sempre que posso comento sobre um episódio pouco conhecido. Sabiam que Cesar Filho foi vendedor do Mappin?
    Pois é, lá pelos idos de 1983, eu era vendedor do setor de Camping, Bicicletas, no Mappin São João, a entrada do nosso setor era na rua Barão de Limeira, de frente para o estacionamento.
    No estacionamento havia um mezanino, onde ficavam expostas as barracas de camping montadas e algumas cadeiras espreguiçadeiras.
    Em regime de escala, todos os dias ficava um vendedor de plantão no mesanino para mostrar as barracas e equipamentos aos clientes…
    Eu havia saído da seção mencionada (Camping, Bicicletas), para a seção ao lado (pneus) e no meu lugar havia entrado um vendedor mais ou menos da minha idade, boa pinta, e de pouca fala.
    Num dos dias da semana ele ficou de plantão no mezanino, me parece que foi em uma quarta feira, não tenho certeza, mas acontece que dava muito sono ficar lá sem fazer nada e na verdade todos nós vendedores odiávamos ficar alí.
    Cesar Filho se esticou em uma cadeira espreguiçadeira e estava lá, roncando e babando, quando da sala da gerência, que ficava em andar superior e de frente, se ouvem os berros do gerente Miguel Angelo Pelense, com sua cabeleira branca esvoaçãnte, que de lá de cima mesmo acordou o coitado do Cesar Filho e o demitiu de imediato…
    Pois bem, em seguida, outubro de 1983 eu pedi demissão do Mappin e fui morar na cidade de Vilhena (Rondônia) para abrir um Orfanato junto com minha esposa.
    Para minha surpresa, comecei a ver o Cesar Filho na TV como garoto propaganda do Mappin, e fiquei cá com meus botões pensando como tinha ficado a relação dele com o gerente Miguel…
    Tenho gratas recordações do Mappin, profissionalmente foi o lugar mais feliz que trabalhei em toda a minha vida e ainda tenho amigos daquela época.
    O Mappin é uma lenda…
    Cesar Filho nunca mais vi, exceto na TV.Já o Miguel vi por diversas vezes até mesmo depois dos sete anos em que trabalhei com obra social em Rondônia tendo retornado a SP fui apresentar a ele meus filhos adotivos e contar a ele o motivo de eu ter trocado o Mappin por outra atividade.
    Bom, é isso, tenho muitas outras histórias interessantes, mas encerrando saibam que o Pr, Mamoru Murakami, da Assembléia de Deus Nipo Brasileira, também foi meu colega de seção e lá mesmo, no Mappin, e se tornou meu irmão na fé. Pr. Daniel Ferreira de Souza http://www.ageas.com.br

  30. Falando em relógio antigo eu restarei dois Michelini da década de 1940, aqui em Bauru/SP um deles permaneceu parado durante 36 anos ás 17:36, no dia 07/07/ 2007 ás 17:36 quase 37minutos ele voltou a funcionar na torre da igreja Nossa senhor das Dores inaugurada em 15 de Setembro de 1951 ás 07:36, outro relógio Michelini parado durante 13 anos ás 07:23 no alto da Torre da Paróquia Santa Terex zinha em Bauru/SP, o mais recente restarei na Catedral São Bento em Marília também parado durante 5 anos ás 06:43, preservar a história é manter viva os conhecimentos para as futuras gerações.Jaime Prado-Bauru/SP.

  31. Em 1967 eu com meus lindos 17 anos, adorava ir ao Mappin junto com meu pai e minha irmã para fazermos compras. Lembro que era um sufoco circular por dentro da loja, e quando entrava no elevador, os ascensoristas diziam em voz alta o que cada andar vendia. Adorava paquerar as vendedoras kkk. Também nessa época me deixou muitas lembranças, uma grande loja que trabalhei como office boy, ou seja as LOJAS ISNARD na Rua 24 de Maio 70/90 e na Av.São João 1.400 esq. com Duque de Caxias. Etaaa tempinho bom, que tb me lembra quando eu estudava no tradicional Colégio Salesiano, o Liceu Coração de Jesus. Anos Dourados que não voltam mais, e que deixaram muitas saudades da S.Paulo antiga.

  32. Eu trabalhei no Mappin da Av. São João de Junho de 1997 a Dezembro de 1998, já quando o Mappin estava derrubado, sai 6 meses antes da falência mas presenciei colegas meus na época da falência encaixotando as coisas provavelmente para uma possível penhora dos bens para pagamento das dívidas do Mappin além de ouvir histórias que muitos funcionários que ficaram até o fim só receberem seus direitos trabalhistas 8 anos depois em 2007 e sem correção monetária (um absurdo), mas enfim… também tenho lembranças dos colegas de trabalho que ficaram para trás e de pessoas da vizinhança do Mappin com as quais convivi quase que diariamente.

    1. pardo vc sabe dizer se o mappin da avenida sao joao era no predio que foi a mesbla…pois morei em sao paulo em 1991 e anoite quando saia do trabalho subia la…no predio da mesbla…se for …vc pode me dizer o enderço da av sao que era na epoca…pra mim ver no google maps…ficaria muito grato…ricardo regis de fortaleza ceara…email… regisricardo402@gmail.com

  33. Isabel V.Arruda:21/06/14 Consegui ler todos comentarios,fiquei muito feliz e realizada por relembrar por tudo que vivi neste periodos dos anos que passaram na exixtencia das Lojas MAPPIM ate o seu encerramento anos anos de 1999, mas tenho Fé que Deus vai restaurar cabeças competentes dirigentes fieis e responsaveis competentes bom administrador que possa retomar essas Loja MAPPIM com os mesmos sucesso,e desempenho como foi outrora, no mesmo predio da Pça.Ramos de Azevedo na Capital de Sao Paulo_Brasil vamos orar porisso quem crer ore a Fe remove montanhas se Deus permitir conseguiremo,Para completar conseguir a retomada dos competentes e fieis funcionarios exemplares didnos dos serviços prestados a empresa que foram admirados pelos bom atendimentos desempenhados aos clientes, queira DEUS se tivessemos esses renovo.Deus abençoes esse nosso desejo.

  34. Tem alguns erros de escrita,como por exemplo:existencia,escrevi com x MAPPIN repeti no final M,dignos no lugar do g entrou d, desculpe mas e muita emoção ao escrever comentários minha reverências a essa grande e saudosa Lojas MAPPIN que ira renascer.

  35. Impossível não se recordar da loja do Mappim Praça Ramos. No térreo aquelas vendedoras bem maquiadas, vendendo produtos importados (como era chique!), ir para o andar de roupas femininas, roupas de duravam anos e de ótima qualidade. Os móveis? quando mudei para minha casa no ano de 1990, quase tudo veio de lá (madeira não esses compensados de hoje). Foi uma pena que na ganância de ganhar, não se soube administrar uma rede tão importante dentro do comércio de São Paulo.

  36. trabalhei como vendedor 8 anos de 85 a 93 no Mappim S. Bento, depois que eu sai de la, trabalhei em varias lojas grandes, mas não como o querido por todos o Mappim, mas nunca me identifiquei com nenhuma delas, parecia que estava faltando alguma coisa, tenho certeza de uma coisa, quem foi cliente e trabalhou no Mappim nunca mais o esquecerá, porque funcionarios e clientes eram muito amigos, era como se fossem uma familia.

  37. Uma das mais belas lembranças que eu tenho de infância era justamente de ir ao Mappin com minha mãe. Ah como eu gostava de ir àquele prédio Art Decò no centro (talvez seja por isso que tanto me encanta este movimento arquitetônico), subir aquelas escadas rolantes ou os elevadores, tudo sempre lotado e com gente quase saindo pelas janelas!… na seção de brinquedos eu me deliciava, claro, hehe… E para coroar o passeio, ou um lanche na lanchonete do próprio, ou no McDonald’s da 7 de abril… tempos, bons, que a minha vida era mais simples e pouco me divertia!… saudades… E nem faz tanto tempo assim, meu Deus, como nosso cotidiano muda!

  38. Rapaz… Nem tenho 34 anos direito e me sinto “velho” só por ter andado dentro dessa loja quando era criança, às vezes com minha mãe, outras com minhas irmãs. Ainda me lembro da propaganda que sempre passava na TV: “Mappin!!! Venha correndo, Mappin!!! Chegou a hora, Mappin!!! É a liquidação!!!”. Quando dei por mim estava vendo antigos comerciais dessa rede em alguns canais no YouTube. Bons tempos que não voltam mais…

  39. Um dia, se você puder, conte a história da loja Pirani,, fui lá algumas vezes quando era criança na década de 60

  40. Cheguei a São Paulo em 1962. Conheci todos os seus bairros. Conheci, pois muitos já não reconheço mais. Vi muita coisa desaparecer; os prédios antigos, as lojas tradicionais, os bares, até um parque (Dom Pedro II). Talvez eu viva mais uns dez anos, ou vinte quem sabe. Tenho plena certeza de que quando deixar esta vida terei morrido em uma cidade estranha.

  41. sempre fui passear e olhar o mappin nos anos 70 e 80 e meu primeiro relogio digital da casio foi comprado no mappin isto foi em 1982. as vendedoras eram educadas e atenciosas. deixou saudades.

  42. quando eu e minha família se mudamos a casa tava em prantos de repente um cérebro iluminado teve a ideia de abrir um mala de couro do tempo do epa que eu acho que veio junto com a casa,pois ficava embaixo da cama e quase ninguém mexia nela de repente no meio da madruga a família se reuniu pra ver um monte de coisa que a gente nem se lembrava mais que existia, coisa que a gente se matou na época pra achar e nunca achou até agora estava cheia de “monóculos” aquele caixinha colorida com lente de aumento que a gente via uma foto lá dentro dela e em meio a papelada cheirando a mofo estava umas cartas e parcelas da Arapuã e outras lojas ai veios as historias “no tempo não tinha isso no nosso tempo tinha aquilo” meus pais falavam que iam muito no Mappin especialmente no natal em que a loja parecia planejar e bolar ideias o ano todo pra chegar no natal e ano novo encantar todo mundo, me falaram que o Mappin era quase como as Lojas Americanas as vezes até mais do que ela comparando as duas que tem quase a mesma idade .Torço muito para ele voltar já que não tenho lá muitas memorias sobre o Mappin só de ouvir os outros falar da até vontade conhecer
    Excelente matéria estão de parabéns

  43. Douglas, segue aqui uma imagem do Mappin da XV de Novembro em 1916 (http://hagopgaragem.com/saopaulo/sp_comparativo/sp_compa_207.jpg).

    Não sei se você sabe mais mais esse site tem um monte de imagens legais do Militão Augusto Azevedo, de 1862 á 1917, http://hagopgaragem.com/sp_galeria.html, a maioria delas do centro com um monte de locais que comentamos aqui, ele pegou as imagens originais desse outro site da prefeitura: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/tesouros_da_cidade/index.php?p=1096

  44. Quando eu vejo essas imagens principalmente dos relógios antigo me vem na mente o primeiro que eu restaurei um deles Michelini da década de 1940, depois de permanecer 36 anos parado ás 17:36 na torre da igreja Nossa Senhora das Dores, inaugurada em 15 de Setembro de 1951 ás 07:30, este relógio voltou a funcionar no dia 07/ 07/ 2007 ás 17:36 quase 37 minutos numa tarde de domingo, realizei o trabalho voluntário sem usar e exigir um centavo do Dinheiro Público porque sou funcionário servidor de uma instituição pública em Bauru/SP, e nada disso teve valor para os modernos, hoje o relógio continua parado porque fui Proibido de dar corda na máquina do tempo.
    Jaime Prado – Bauru/SP Restaurando a História antiga

  45. Nossa! o Mappin era uma referencia de compra em São Paulo, uma loja que tinha de tudo, com um quadro de funcionários e vendedores super educados, dava gosta agente comprar no Mappin, com as vendedoras muito atenciosas, ir pra o centro e não da uma passada no Mappin não tinha graça nenhuma, era um ponto de parada
    e os comercias da rede Mappin eram diferente dos de hoje. tenho muita saudades daqueles tempos em que São Paulo dava pra agente sair dia ou noite, hoje se voce passar pelo prédio onde era o Mappin se for a noite e muito perigoso, o centro velho está abandonado, que pena, isso nos deixa muito triste,,

  46. Me permitam perguntar
    Essa loja é onde hoje funciona uma Casas Bahia, perto do Teatro Municipal?
    Sou do Rio de Janeiro e nunca tive a oportunidade de entrar no Mappin… dessas mega lojas de departamentos cheguei a conhecer a Sandiz… bons tempos!

  47. Aqui em casa ainda temos a maquina de lavar da Brastemp que minha mãe comprou no Mappin em meados dos anos 90.

  48. Trabalhei no Mappin de 1978 a 1987 na Administração e tenho saudades até hoje , fazia parte da cidade e acho que todos que moram em SP já compraram ou passearam em suas dependências. Laura

  49. Sou ex-funcionária. Meu sonho era trabalhar no Mappin,e consegui. Por menor que fosse o cargo o funcionário era valorizado. Era uma empresa justa. Não existe mais no mercado empresa igual. Gostaria muito que voltasse,mas tenho certeza que não seria igual. Vcs não imaginam o quanto era bom trabalhar no Mappin.

  50. Ah! Meu marido também trabalhou no Mappin. Nos conhecemos na loja do Center Norte,onde trabalhávamos.

  51. Uma nota importante: O Mappin mudou-se da Rua XV, para a Rua de São Bento, no espaço entre a R. Direita e R. da Quitanda. No fim dos anos 1920, o quarteirão da R. Direita, entre a R. de São Bento e R. Líbero Badaró. foi totalmente demolido para dar lugar a uma nova praça: A Praça do Patriarca.

  52. Eu tive até o ano passado uma mala/bolsa de mäo, que fazia de um jogo de malas, meu primeiro que comprei no Mappin para minhas primeiras viagens. Que falta faz e também saudade de uma bela loja de departamentos como há nos países civilizados …

  53. Realmente existem coisas que a gente nunca esquece, lembro quando inaugurou o Mappin ABC em Santo André, o que me marcou foi um show do AHA no terraço. EU FUI.

  54. Olá Amigos e Amigas! Gente! Eu achava que Mappin era Americano! Nunca pensei que fosse Inglês. Geralmente essas grandes Redes vem dos EUA.

  55. Oi pessoal, oi Douglas,td bem? Me ajudem por favor. Minha mãe trabalhou lá alguns anos, mais precisamente nos anos 70 no da praça Ramos, o nome dela é Jael Gonçalves, conhecida como Jô, ela conheceu meu pai lá que era gerente do departamento masculino, eu estou procurando ele,por favor alguém pode me ajudar?
    Eles tiveram um relacionamento mas terminaram e minha mãe engravidou de mim e depois não teve mais contato com ele, quero muito encontrar meu pai mas não sei o nome completo dele, só que é descendente de japonês, o primeiro nome dele é Carlos e ele é a gerente do departamento masculino do Mappin da praça Ramos. Se me ajudar agradeço muito. Obrigada. Patricia Park

  56. Pati, não tenho muita certeza, mas provavelmente você poderá encontrá-lo, pesquisando nos arquivos do Instituto Histórico da Imigração Japonesa e seus descendentes. Se não me falha a memória, esse instituto fica no Brás,
    próximo a estação Brás do metrô. Se você soubesse o nome completo dele, no DHPP ou naquele posto da prefeitura
    da Praça da Sé, onde são emitidas as carteiras de identidade também seriam uma boa opção. Não desanime, você
    ainda vai encontrá-lo. PS. Tente também no Facebook e Twitter. Boa sorte, abração.

  57. No final dos anos 60, eu era office-boy num escritório da rua 7 de Abril, e na hora do almoço, eu sempre dava uma
    “paquerada” em frente ao Mappin da Praça Ramos de Azevedo. E foi lá que conheci a minha primeira namorada.
    Lourdes era seu nome, (não me recordo se ela trabalhava como vendedora nessa loja) e sua amiga Inês trabalhava
    como secretária nos Diários Associados na 7 de Abril, e ambas moravam no bairro do Ipiranga. Meu televisor Philips,
    o primeiro com controle remoto foi comprado lá, isso, no velho e bom carnê. Atrás do Teatro Municipal existia uma loja,
    a Pitter, que também vendia artigos masculinos. Quanta saudade! Naquela época não havia mendigos, zumbis, trombadinhas, e nem cheiradores de cola de sapateiro. São Paulo era uma maravilha. Bons tempos aqueles.

  58. Comprei muitos LPs lá, LPs esses que tenho até hoje, vários deles com a etiqueta Mappin no canto superior da capa.

  59. Prezado Douglas Nascimento,
    tudo bem?
    Sou Museólogo e moro no Rio Grande do Sul. Estou com uma necessidade e talvez tu possas me ajudar. Uma tia avô foi para o Rio de Janeiro em 1950 e a partir de 1960 esteve em São Paulo por cerca de 15 anos, retornando ao Rio de Janeiro, onde faleceu em 1997. Estou pesquisando a vida dela. Fiquei sabendo que ela concorreu a Miss São Paulo em 1963 e no mesmo ano teria ganho um desfile nas Lojas Mappin. O nome dela é Elisabeth Horbach Kura. Mas como trabalhou em 1950 em teatros no Rio de Janeiro, descobri uma Carteira do Departamento Nacional do Trabalho datado de 1950, como Bailarina. Nesse documento consta seu nome “artístico”: Eliza Violeta Paula Kura. Gostaria de saber contigo se existe algum endereço eletrônico onde seja possível pesquisar esses concursos, na Loja Mappin e no Miss São Paulo, ambos em 1963.
    Agradeço tua atenção.
    David Kura Minuzzo
    whatsapp: +55.51.99209.3609
    e-mail: davidminuzzo@gmail.com
    Abraço e parabéns pelo teu trabalho

  60. Eu comprei um guarda roupas branco em 1987 era tão bom que durou mais de 25 anos mais armário de aço de cozinha que até hoje eu tenho na lavanderia. Momentos que durava muito os móveis.

  61. Bom dia sinto muita saudade desta época da loja Mappin,la fiz meu primeiro crediário,comprei um relógionde pulso para minha irmã,posteriomente uma maquina de lavar para minha mãe,que por sinal ela tem a maquina até hoje.Está compra se sucedeu em 1984,muita saudade.

  62. Fui um cliente assiduo do Mappin, bons tempos quando havia liquidação.
    Parabéns pela matéria.

  63. A história e as pessoas falam sobre o Mappim e seus locais de venda, contudo esquecem que o prédio principal chamado Edifício João Bricola projetado pelo renomado Arquiteto Elizario Bahiana ( da Escola Tradicional Ramos de Azevedo) que projetou o mesmo. É assim mesmo, as pessoas são seletivas, editam o que lhe convém. Talvez eu seja a única pessoa que lembraria deste fato, que para mim, é tão importante quanto aos fatos de que o ser humano estejam sempre voltados no abismo do consumismo. Pra mim é lamentável. Assinado Luiz Alberto dos Santos.

    1. A matéria é sobre a história do Mappin e não sobre a arquitetura do edifício, tanto que aborda os prédios da Praça do Patriarca e Ramos. Então não faz sentido sua exigência quanto ao arquiteto e muito menos seu comentário “editam o que lhe convém”. Não foi o caso desta matéria, que é sobre nostalgia e não sobre história. Vamos a qualquer momento escrever sobre o arquiteto, quando a pauta pedir.

  64. A loja Mappin & Webb chegou ao Brasil em 1912 com uma loja na Rua do Ouvidor na Capital da República e outra em São Paulo, um ano depois surgiu o MAPPIN STORES que nós conhecemos, fundada naquele ano aqui no Brasil o único vínculo com Mappin & Webb era ser dos mesmos donos e dividirem a mesma loja na Rua 15 de novembro, as pratarias, louças, talheres eram da Webb, o Mappin surgiu vendendo apenas roupas femininas e infantis, além de cortinas e artigos de armarinho.
    Tanto é que a Mappin é Webb ficou na Rua 15 de novembro até 1936 quando encerrou atividades aqui no Brasil, funciona até os dias de hoje com filiais em diversos lugares do. Mundo

  65. Ola rapaziada, estou meio que atrasado no comentario, mas como diz o ditado, o que é bom a gente não esquece. Estive la tbm, loja da Praça Ramos, em meados de 87/89/1993, comprei meu primeido CD na loja da Praça Ramos, gostava muito de ir no setor de eletronicos fuçar as novidades, e ficava maravilhado com tanta novidade, especialmente os mini system da marca SHARP, incrivél como aquela loja conseguia fazer de um estabelecimento, um ponto de encontro.
    Muitas saudades do Mappim.

    1. Cadê o pessoal do Mappin Itaim do setor do caixa geral dos anos 80 a 91 como o nosso chefe Edson Giuranno,Adelino,Antônio Carlos,Roberto Sasaki, Márcio Tadeu e os auxiliares Ednaldo,Magrão,Hermes,Lindomar,Severino e outros.

      1. um dos primeiros empregos de meu pai em São Paulo foi o de garçon no restaurante do Mappin por volta de 1953. Era muito chic, os patrões ingleses mantinham o famoso ‘mutton’ no cardápio (carneiro). O chá das 5 era uma elegância. E claro, tenho mais de 60 então tudo o que disseram acima também fez parte da minha vida … 1º andar …. 2º andar …

        .

      2. Ola Edemilson. Sou o Edson Giuranno!! Fico feliz que vc ainda lembre de mim e de seus parceiros do caixa geral. Foram bons momentos!!

  66. MAPPIN FOI MEU PRIMEIRO CREDIÁRIO TO FELIz POR ELE TER VOLTADO MAPPIN VENHA CORRENDO MAPPIN CHEGOU A HORA MAPPIN E A LIQUIDAÇÃO

  67. Muito bom saber da História do Mappin, que fez parte da minha vida como cliente por muitos e muitos anos. Obrigado ao autor. Milton Teixeira 80 anos de idade.

  68. Realmente foi uma perda inreparavel para nós de são Paulo mais não acredito que o grande magazine voltará se acontecer talvez não terá o mesma magia de antes.lamentavel só saudades.

  69. Trabalhei no Mappin praca Ramos nos anos de 1989 ate 1992, e foi o lugar em que mais amei trabalhar. Foi maravilhoso inicialmente trabalhar no balcão de Café dentro da loja de disco. Tive um fã Sr. Carlos que na epoca tinha uns 90 anos, só tomava café se fosse servido por mim. Era um fofo. Quando fui chamada pra trabalhar no Mappin estava com a carteira assinada a 17 dias no Mc Donalds e resolvi fazer outra carteira profissional pra entrar no Mappin. Valeu muito a pena. Espero que o Mappin volte, meu sonho.

  70. Olá Douglas. Sou Guia de Turismo em São Paulo a mais de 30 anos e estou fazendo pesquisa sobre vários fatores que contribuiram para a evolução da capital Paulista. Com certeza seu conteúdo sempre agrega.

    Muito obrigado pela dedicação.

  71. Trabalhei no Mappin por quase 10 anos como gestor de relações trabalhistas. Primeiros acordos coletivos de trabalho para abertura aos domingos fomos nós que negociamos com os sindicatos. Bons tempos.

  72. Eu trabalhei na lanchonete do Mappin chamada ( mapp burguer ) quem já trabalhou comente ai

  73. O Mappim foi o meu segundo emprego, nos anos de 1987 e 1988 e o gerente Geral era o Miguel e havia cometarios que o Cesar Filho havia trabalhado lá, era um lugar muito freguentado, não havia tantos shoping com hoje, lembro que o restaurante ficava na rua D. Jose de Barros lá também ia os fúncionarios do Mappim Pça Ramos, era uma época muito bacana, o centro já davas sinais de decadencia e muitos assaltos, porém tinha muitos amigos e sempre havia hitórias quentes que aconteciam noi Mappim São João, mas o dia mais tenso foi durante um incendio no setor de som, o fogo varreu rapidamente todo setor, mas a brigada anti incendio agiu rápido e aparagam o fogo. Muita gente mesmo sabendo que a loja estava pegando fogo queria entrar pra ver, se não impedissemos a entrada, logo de imediato, poderia ter vítimas graves, mas ninguém saiu ferido, trabalhamos até tarde da noite e alguns viraram a madrugada, no outro dia O Mappim São João abriu normalmente,

  74. Hoje se uma loja pegar fogo os funcionários vão agradecer por alguns dias de descanso. Não estão nem aí para ajudar na reabertura rápida. Porém se não abrir……. desemprego. Duas situações: certa feita fui gerente regional de uma rede de perfumaria e num final de ano uma das lojas abaixo da meta, precisava de um apoio extra. Consegui com a diretoria verba para promoção e desenvolvimento de um folheto com ofertas. Folheto pronto precisava de apoio dos funcionários para distribuí-los. Duas funcionárias se negaram a fazer. Os demais arregaçaram as mangas e foram a luta. Final no mês meta não cumprida. No início donano em reunião na matriz diretor informou que precisava cortar duas pessoas da loja, e transferir outro para uma loja próxima que além dever cumprido a meta estava com um funcionário a menos. Chamei as duas que iria cortar, uma de chofre me agradeceu, pediu desculpas por não ter ajudado, disse que tinha outro negócio em vista, mas tinha vergonha de pedir a conta, pois quando ela precisou a empresa havia lhe contratado. A outra caiu a chorar, que precisava do emprego, que estava noiva, que estava cheia de dívidas por causa do casamento e que não poderia ser mandada embora….enfim …. implorou…rogou…disse que era uma ótima vendedora, que vendia mais que as outras. O desespero tinha tomado conta. Fui rude neste momento: você deveria ter pensado nisso quando recusou meu pedido e mais, já que é uma ótima vendedora, está cheio de lojas precisando de ‘ótimas“ vendedoras. Falei ainda que não poderia de forma nenhuma cortar quem havia se dedicado e colaborado com a empresa quando ela havia necessitado/solicitado. Mundo pequeno este, dez anos depois atuando em uma franqueadora de cosméticos entre múltiplas funções, meu trabalho era ajudar franqueados na contratação do primeiro quadro de funcionários da franquia. No dia determinado pela franqueadora fui à loja para seleção da primeira equipe….e quem dou de cara, com a primeira pessoa que havia demitido e também com a segunda. Óbvio que foram descartadas.
    Neste nosso mundinho nunca podemos deixar de colaborar, mesmo que depois um Dia que seu diretor (num momento de cortes generalizados) lhe der um tapinha nas costas no fumódromo da empresa e no dia seguinte lhe dispensar.

  75. A foto com os dizeres Natal de 82, na verdade é o Natal de 1983, já que em uma das placas, na lateral, lê-se: “SALVE 1984”.

  76. Definitivamente era a loja de departamentos mais badalada de São Paulo, comprei o meu primeiro cd na loja da Pça. Ramos, quando não comprava nada ficava olhando os aparelhos de som no térreo, lembro que marca SHARP era tinha exclusividade no MAPPIN, poxa vida quanta saudades, incrível, como as coisas eram diferentes, o simples fato de ir a uma loja, tornava se muito prazeroso.
    Bom depois do cd, comprei vários outros eletrônicos lá.
    Saudades.

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