Casas Demolidas – Rua Santo Antônio, 598 e 606

Essas antigas residências da Rua Santo Antônio números 598 e 606, após anos em um avançado estado de abandono, foram demolidas no final de 2010.

Crédito: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga - Clique para ampliar.

Ocorre que estas duas residências estavam à venda já haviam alguns anos e o péssimo estado de conservação dos imóveis mostrou que não seria fácil vendê-los, exceto em caso de compra para a demolição dos mesmos e reutilização do terreno.

Se a demolição estava ou não nos planos, não temos como saber, mas o fato é que na primeira semana de março de 2010 os dois imóveis sofreram desabamentos parciais, após uma forte chuva e tiveram que ser interditados pela prefeitura de São Paulo.

Embora os dois imóveis estivesse no nível da rua, os lotes seguiam em declive rumo à avenida 9 de julho. É bastante interessante como estes imóveis antigos são compridos e conseguem, de maneira rudimentar até, ocupar longos terrenos fragmentados.

Após um bom tempo interditadas pelo poder público (vejam as duas últimas fotos da galeria abaixo) o que restava dos dois imóveis foram demolidos e desde então o terreno está à venda.

Confira fotos antes e depois do desabamento (clique na miniatura para ampliar):

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18 respostas

  1. Pela data no arquivo digitaç, a foto foi tirada em 3 de agosto do ano passado (não sei se isso confere, mas é o que está no arquivo). Posso estar enganado, mas acho que é na frente da casa da esquerda que desde a semana passada há daqueles blocos de concreto para isolar a calçada. Não sei por que estão lá, mas bom sinal não é.

    1. @ Alexandre

      Não foram feitas em agosto, creio que em outubro as primeiras e semana passada as duas últimas.
      Veja as fotos finais e verá também os blocos.
      O local foi interditado porque desabou parcialmente. Curiosamente no mesmo dia que desabou o palacete do Barão do Rio Pardo.

      1. Ah, sim, não tinha visto as últimas fotos. Fiqui meio que maravilhado com a vista do corredor lateral! hehehehehe Ah, sim, e a data dessas duas últimas fotos está como 4 de março de 2010, o que deve estar correto.

  2. Parabéns pelo trabalho. Sempre entro aqui para ver se tem atualizações. Espero que a Prefeitura e os moradores tenham mais consciência em preservar os imóveis e garantir a moradia de muitas famílias.

  3. parabens pelo trabalho de vcs eu moro na bela vista,aqui tambem tem uma casa abandonada fica la na rua 13 de maio eu acho que o numero de la é 704 ela ta abandonada a alguns anos.

  4. NOSSA… Na decada de 70 um destes casaroes pertenciam aos herdeiros da familia fiori, se nao estiver equivocada. Passei minha infancia no bixiga; lastimavel esta situaçao.

    1. PARABENS a PREFEITURA por demonstrar de forma explicita o que realmente esta acontecendo com os patrimonios k fazem nossas historias;

  5. Ambas as casas ficam próximas do prédio do INSS e do viaduto Major Quedinho. Acredito que, em uma delas, morou o dono de uma banca de revistas e jornais que ficava em frente à farmácia do Álvaro, na mesma rua Santo Antonio (esquina com a Cons. Ramalho). O nome dele eu não sei mas, tinha o apelido de ‘Pernambuco’.
    Pelo aspecto das fotos, as casas não oferecem condições para uma reforma, cujo o investimento seria muito caro. O certo mesmo seria a demolição.
    Fui nascido e criado nesta rua e suas fotos me trouxeram muitas saudades.

  6. Passei ali na frente ontem à noite. Infelizmente, da casa da direita sobrou apenas a fachada, e mesmo esta não deverá durar muito. A casa da esquerda está mais inteira, mas pior do que estava nas fotos acima. Não sei se estão demolindo ou se é só o estado de conservação pagando seu preço. Mas é triste em ambos os casos.

    1. As duas casas são bastante compridas e estão muito deterioradas. Meses atrás com as fortes chuvas tiveram um desabamento parcial e foram interditadas pela prefeitura.
      A demolição ali é algo para a segurança, embora triste.

  7. Lamento informar que infelizmente as residências foram demolidas já. Pela característica da construção, as tais casas remontavam às duas últimas décadas do século XIX. Lembro-me de que uma das residências na verdade era o consultório de um senhor, que era dentista, isso por volta de 1995. Depois esse senhor desapareceu e o abandono tomou conta da casa, virando primeiramente um cortiço, cujos habitantes foram despejados após as chuvas de março de 2010. Depois de abandonadas, as casas passaram a sofrer todos os tipos de invasões, desde sem teto até usuários de drogas, estes últimos uma molecada menor de idade que vandalizaram tudo o que podiam, e a polícia nada fez para detê-los. Em meados de setembro demoliram e agora está o terreno para alugar.

  8. Nelson eu morei até o ano de 1966, na rua Sto Antonio.Morava em frente a farmácia do Alvaro.Existia ali um jornaleiro chamado seu Luiz.Eu comprava gibi todos os dias.Você é do tempo do Jarbas da mercearia?

    1. Olá, Irma. Sim, o ‘Jabra Chaebo’ era meu tio. Um sírio-libanês muito gente boa. Infelizmente, faleceu há muitos anos. Conheci também a dona Maria do armarinho, o seu Joaquim do bar (pai do Agostinho e da Mariazinha, casada com o Pedro). Trabalhei com o Álvaro, na farmácia e também na mercearia do Jabra, que se chamava Mercearia Paris. Não me lembrava do nome do jornaleiro, só o seu apelido ‘Pernambuco’.
      Era um homem +/- alto, cabelos bem lisos e bigodinho e, tinha sua banca na porta da ‘maloca’ onde morou o meu grande amigo e irmão Marzinho, que se mudou para as bandas de Minas Gerais e faleceu recentemente.
      Bom ter notícias suas. Querendo, pode (e deve) se comunicar comigo pelo e-mail: nel.som55@yahho.com.br
      Fraternal abraço.

  9. Ate o momento nada foi construido no local, porem foram demolidas, restando apenas as paredes ds frente, porem decaracterizadas,….

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