Armazém de 1928

Aqui no site do São Paulo Antiga temos uma categoria de busca dedicada exclusivamente a armazéns. Seja de pequeno, médio ou mesmo de grande porte este tipo de estabelecimento antigo sempre é uma fonte de nostalgia.

São os armazéns que muitas vezes nos fazem recordar da infância, de tempos mais tranquilos onde não se via tantos supermercados espalhados pelos bairros e estes estabelecimentos, junto com as mercearias ou mesmo um pouco mais antigamente, com as lojas de secos e molhados eram as opções de compras.

Aqui mesmo já publiquei um artigo mostrando a mercearia que meu pai teve no querido bairro de Vila Matilde.

Hoje o armazém, infelizmente fechado, que mostro é esse a seguir:

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Localizado na Rua General Calado, região da Vila Regente Feijó, este pequeno armazém é uma grata viagem ao passado. Sou capaz de imaginar essas portas abertas, com uma vista do antigo balcão em madeira e uma série de produtos à venda que hoje não encontramos mais por ai, como o óleo de cozinha sendo vendi à granel (leve o seu vasilhame, por favor), a saudosa soda Gini e até mesmo os doces da Bela Vista, que existe até hoje mas se dedica mais à produção de biscoitos.

Datado de 1928 o armazém que está muito bem preservado ostenta o ano da construção em sua fachada. Que seja preservado e, tomara, reaberto com algum estabelecimento comercial.

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11 respostas

  1. Peculiar que voce menciona como se vendiam alimentos a granel…..

    Hoje em dia, é praticamente impossível se comprar o café fresco de grao na saca, quanto menos verde.
    Praticamente esta se comprando uma marca de café, sem que se possa sentir o aroma do mesmo antes de comprar-lo. Cafe torrado e moído na hora tem aroma, sabor e consistência que e praticamente impossível de se reproduzir com o produto pre embalado…

    Outra coisa que me irrita e a falta do Leite engarrafado.  O material das embalagens de hoje, plásticas ou de papelão revestido, soltam substâncias (polyethylene terephthalate )  no leite que sao impossiveis de se detectar a olho nu, porém maléficas a saúde, as quais afetam negativamente o nosso sistema endocrinológico.

    Infelizmente, com relação ao Leite, a distribuição de porta em porta ( o antigo Leiteiro ), e incompatível com a forma que se vivem na urbe.  Leiteiro e Prédio de Apartamento nao sao compativeis.  E e no leiteiro, com entregas agendadas e regulares, que se podia obter manteiga, ovos, leite, suco de laranja de qualidade.  

    O crescimento urbano na grande São Paulo forçou o desaparecimento de Granjas na periferia.  De onde obtinha se leite nao pasteurizado, ovos frescos, frango abatido na hora, e por ai vai.

    Aliás, a Zona Leste, no Aricanduva e Carrão, la habitavam uma concentração de Açorianos, de onde era possível se “encomendar o porco” de onde podia-se produzir no esquartejamento, linguiça temperada e defumada, chouriço ( chamado de Morcela ), torresmo.  

    Em outras paragens, cada grupo étnico tinha a sua versão de enchido/linguiça.   O Português era a Linguica apimentada e defumada, o Polaco tinha a sua Kielbasa, o Italiano linguica cozida e adocada ou Calabresa.

    Se fosse uma venda Arabe, Iogurte, grão de bico, e acougue halal não poderia faltar.  

    Delicatessen judaica, não e digna de nome sem bom pastrami kosher, feito nos fundos, e batatas. 
    Vinho de botija, às vezes feitos na pipa, seja de italianos ou Portugueses, então nem me fale.

    1. As pequenas mercearias, assim como as farmácias e alfaiates de bairro estão em plena extinção, cada vez mais raros de se ver.

  2. Você esqueceu de citar os Armarinho onde eu ia comprar linhas, agulhas e zipers pois minha mãe era costureira. Mas tinha também brinquedos, loucas, panelas, cadernos, lápis, borracha, tinteiro e as antigas canetas, enfim de tudo um pouco. É aqui na zona do mercado, eu moro na rua 25 de Janeiro, paralela à rua São Caetano, aonde estão ainda algumas construções que eram os depósitos. Na rua Mauá, nesta parte, ainda existem alguns onde os grandes caminhões descarregam as mercadorias e os pequenos caminhões carregam para distribuir na cidade.

  3. Bom Dia, sei bem do que esta falando, convivi com quitandas, armazens, açougues e pequenos mercados, coisa do tempo em que ao comprar ovo, o quitandeiro colocava em frente a uma lâmpada para ver se estava normal.

  4. Lembra as antigas Mercearias muito populares por serem frequentadas pela população do bairro, estabelecimentos sempre de propriedade na sua maioria de portugueses, que com seu caderninho e lápis na orelha, anotava os valores das compras feitas pelos fregueses, para pagarem depois.

    1. Que bacana, aquelas máquinas de moer na hora eu não vejo há pelo menos 30 anos, quando criança minha mãe mandava comprar café na padaria, moído na hora, com aquele aroma inebriante que tomava conta do ambiente e o pacote quentinho. Bons tempos.

      1. Na Vila Maria, em frente à igreja da Candelária, até poucos anos atrás, uma padaria também tinha uma máquina de moer café que funcionava. Torço para que ela ainda esteja lá, funcionando. Quando lá estive, o atendente me disse que ela era de 1979. Comprei o café, claro…

  5. Voltei,cheguei da Califórnia dia 19 de agosto e só hoje estou entrando na internet.Adorei as lembranças do passado.
    eu lembro da venda que ficava na rua Barra do Tibagi na esquina da rua Neves de Carvalho, era só atravessar a Barra do Tibagi, minha casa ficava enfrente…Obrigada! por suas postagem ,este foi o primeiro e-mail que abri.

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