Casa Antiga – Rua Padre Estevão Pernet

Ah o Tatuapé! Impossível não lembrar deste bairro quando pensamos na Zona Leste da capital paulista. Com sua movimentação típica de um grande centro urbano, a região mesmo apesar da pesada especulação imobiliária que vem sofrendo, ainda consegue ser uma região muito agradável.

Apesar das demolições frequentes de casas antigas, vilas e imóveis de pequeno porte, a região ainda é bem servida de residências agradáveis, como esta a seguir:

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Localizada no número 284 da Rua Padre Estevão Pernet, trata-se de uma charmosa e interessante residência antiga. De alteração no projeto inicial vemos apenas duas coisas: o gradil que substitui o muro baixo original, provavelmente por razões de segurança, e a cobertura da garagem cuja construção é bem mais recente do restante do imóvel.

Isso de lado, temos um belo e muito raro exemplar antigo, com uma fachada pouco comum nesta região. Que seja mantida preservada, é um colírio para os nossos olhos diante de tantos prédios similares e sem graça construídos pelo bairro.

Bem próximo desta encontra-se outra construção bastante interessante, porém não tão bem cuidada: a Lavanderia Piratininga.

Veja mais fotos da casa:

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O mesmo lugar em duas épocas distintas chama a atenção pela considerável transformação que o local sofreu em 45 anos. Na primeiro foto, um bonde

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10 respostas

  1. Belíssima casa. Realmente, o Tatuapé é um dos bairros mais agradáveis de São Paulo. Pena que a espéculação imobiliária esteja tão forte ali.

  2. Algo que remete a uma paz que modernidade nenhuma consegue oferecer… (Cheiro de café e bolo de fuba…)

  3. Tatuapé conheço muito pouco, moto no Ipiranga onde nasci a 64 anos atrás. ( próximo do Aquário). Próximo de casa ainda há slgumas casas antigas. Eu gosto muito do estilo de construção com varandas. E as do tipo de vilas onde as pessoas colocavam suas cadeiras nas calçadas pra conversarem no final do dia sob uma luz lúgubre e apreciavam o anoitecer e as noites de lua cheia e calor. Aproveitavam pra contar suas histórias de vida. Eu participei de muitas noites assim na rua da imprensa. No Ipiranga. Em meados dos anos 60. Muitas conversas de adultos e crianças sentadas na calçada ouvíamos atentos e dávamos muitas risadas. Haviam também noites de viola entre dois vizinhos que apreciavamos muito. Um carro ou outro passava raramente e até às dez da noite ali permaneciamos atentos as conversas e contos de casos. Sempre havia um vizinho q como o cuco anunciava já são dez horas da noite. Hora de dormir. Porquê todos iam cedinho para o trabalho e as crianças cadinho para a escola paroquial. Eu ainda nos meus seus anos tinha o privilégio de ficar com a mãe e regar as plantas pela manhã. Muitas vezes orvalhada pela bruma da noite. Pois São Paulo, ainda era a terra da garoa naquela época. Como era bom não se ouvia sirenes de carros de polícia. E se esquecesse de trancar o portão. TD bem. Ninguém invadia nossas casas. Muita saudade desse tempo no meu bairro.

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