Escultura é roubada da fachada de edifício

Os roubos de esculturas e peças de bronze atingiram um nível insuportável nos últimos dias. Como se já não bastasse o roubo de peças cemiteriais e partes de estátuas espalhadas pela cidade, agora estão partindo para o roubo de obras de arte inteiras, como o que aconteceu recentemente na rua 7 de abril, região central de São Paulo. Vejam:

Foto: Danilo Dainezi
Foto: Danilo Dainezi

Instalada na entrada do Prédio Banco das Nações desde que o imóvel foi inaugurado, na década de 60, a escultura do semeador foi roubada por dois homens que a arrancaram e a levaram em uma carroça. Apesar do edifício ter câmeras de segurança, ainda não foi possível identificar os criminosos.

Na base da escultura, de granito, está o lema do banco que diz “poupar, semear, prosperar”. O Banco das Nações foi bastante atuante em São Paulo, especialmente nas década de 50 e 60, quando mantinha dois edifícios na capital, este na rua 7 de abril, e outro na região da 25 de março.

A fotografia abaixo mostra como era a escultura que foi furtada:

Foto: Danilo Dainezi
Foto: Danilo Dainezi

Fazemos um apelo a todos os leitores do São Paulo Antiga que caso observem esta escultura ou tenha indícios dela, que entre em contato conosco para que possamos alertar as autoridades competentes. A região do bairro do Bom Retiro costuma ser o destino para estas peças de bronze. Garantimos o anonimato!

Abaixo, o vídeo das câmeras de segurança do prédio mostrando a ação que durou menos de 1 minuto:

Fotos e agradecimentos: Danilo Dainezi

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10 respostas

    1. ”…Guardaram no bolso…”. Realmente é tragicômico algo assim acontecer em pleno centro de São Paulo, porque além de grande é bem pesada a escultura,não ? Abraço.

  1. Sempre fiquei louco de ver como a cidade seja saqueada e vandalizada por toda parte; roubos de peças de escaço valor (vasos de cemiterio, etc.) como de inteiras esculturas (mas quem é tao doido de decorar sua propria casa com uma estatua daquela, que fora do seu contesto nao tem o minimo sentido?), estatuas e decoraçoes quebradas e pichadas completam um quadro muito desolador.
    E sempre perguntei-me como isso possa acontecer. Nao me parece o valor das peças roubadas, tanto que frequentemente sao “só” quebradas, o motor deste atos de desrespeitos da historia e da forma da cidade (para nao falar da sua estetica).
    Entao, o que move a mao que rouba, quebra e picha? E’ claro, uma carencia cultural, uma falta de “amor” pela cidade. Isso pra mim remete a duas questoes cruciais, ambas ligadas as grande cidades em “perene transformaçao”: uma forma de rebeliao á exclusao social (tipicas destas cidades) que se “realiza” nestas açoes; uma falta, ou um nao suficiente, espelhar-se no destino coletivo da cidade; este ultimo, talvez come resultado entre, outros fatores, de um insuficiente arreigamento de sua populaçao, vitima tambem do mito da cidade em “perene transformaçao”.

  2. Meus amigos,é a certeza da impunidade que alavanca a criminalidade!!!
    Os meliantes nunca estiveram tão ousados.Isso aconteceu em pleno centro de São Paulo,a cidade que “nunca dorme”.É o armagedom!!!!!!!!

    1. Luiz Henrique, você definiu tudo. Há décadas não temos Justiça, o que há são “cortes de mordomias”. Ou o Brasil liquida essa “justiça corrupta”, ou os dessa “justiça corrupta” acabarão com o Brasil. (ninguém jamais disse isto) K k k k k k a indignação pela ausência de justiça incentiva a auto-aplicação da justiça, o que não é bom. E essa mesma ausência patrocina a criminalidade. Vc sabe que, POR LEI, os cargos de juiz e de promotor não são cargos de responsabilidade?

  3. O crucifixo na mão da estátua de Padre Anchieta, na Praça da Sé, está em vias de ser roubado: o Cristo já desapareceu restando apenas um pedaço de Seu braço e a cruz está solta dentro da mão de Anchieta, muito em breve não existirá mais, vale fotografar enquanto ainda é possível.

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