Os marcos esquecidos de São Paulo

Em tempos modernos onde o mapeamento de uma cidade é feito por GPS, ou através de poderosos satélites que são capazes de fotografar até mesmo uma pessoa na rua, de uma maneira relativamente simples, fica difícil imaginar como eram feitas as medições do passado. Mas na cidade de São Paulo, e algumas de suas vizinhas, as formas rudimentares de mapeamento ainda existem, mesmo que boa parte delas estejam relegadas ao esquecimento e ao abandono. Vamos a elas!

MARCOS DE MEIA LÉGUA

Os marcos de légua são resquícios do tempo do Brasil colônia. Embora os marcos sejam de datas mais recentes, no final do século 19, a demarcação destes locais já eram conhecidas pelo menos desde 1769. Foi quando o território da  cidade de São Paulo foi demarcado de maneira formal, mediante uma carta de sesmaria conhecida como Marco de Meia Légua. Medida de distância antiga, a légua equivale a 6600 metros. A “meia légua” são portanto 3300 metros.

Foram demarcados os pontos cardeais para assinalar a área da cidade, tendo como início o antigo Largo da Sé. Destes marcos, três são conhecidos e apenas dois sobreviveram até a atualidade. São eles: rua França Pinto (marco sul), rua Silva Bueno (marco sudeste), Avenida Celso Garcia – na época Estrada da Intendência –  (marco leste) e algum ponto da rua Voluntários da Pátria (marco norte).

1) VILA MARIANA

O marco de meia légua na Rua França Pinto (clique para ampliar).

Instalado na rua França Pinto já bem na esquina com a rua Domingos de Morais, o marco é um verdadeiro sobrevivente. Bastante danificado pelo tempo e pelo vandalismo, o marco de meia légua da região fica ao lado de um ponto de táxi. Suas quatro faces possui inscrições com distâncias para os pontos que estão a norte, sul, leste e oeste dele. Uma das faces indica a distância para São Paulo, outra para Pinheiros e Santo Amaro, então um município independente, e a outra para Santana.

Abaixo, mais fotos deste marco (clique na foto para ampliar):

2) IPIRANGA

Marco fica ao lado de um ponto de ônibus (clique na foto para ampliar).
Marco fica ao lado de um ponto de ônibus (clique na foto para ampliar).

Talvez o mais bem cuidado dos marcos, o marcador de légua do Ipiranga é o único que está protegido por um pequeno cercado. Localizado na altura do número 375 da rua Silva Bueno, é uma espécie de “corpo estranho” da rua.

Poucas são as pessoas que sabem o que aquele marco representa. Não há qualquer identificação oficial explicando aos pedestres e há quem pense que se trate até de uma lápide antiga. Se for para representar um túmulo, representa muito bem a morte de nossa memória histórica.

Abaixo, mais fotos deste marco (clique na foto para ampliar):

3 e 4) BELENZINHO E SANTANA

1916

Destruídos, estes dois marcos hoje só existem nos anais da história. O mapa acima, de 1916, mostra a região do Belenzinho quando o marco ainda existia (a seta aponta para o local onde ele estava instalado). Ele ficava na esquina da Avenida Celso Garcia (mais anteriormente Avenida da Intendência) com a Rua Catumbi.

De todos os marcos era considerado por muitos o mais importante. Tanto que na época influenciou até o nome da região, também chamada como Marco (vide mapa acima). Outra referência importante para este marco era a Chácara Kirsten que ficava muito próxima a ele. Esta chácara foi na época o maior orquidário de São Paulo. O marco foi destruído por um caminhão desgovernado em meados dos anos 50, segundo moradores da região.

No caso do marco norte, em algum ponto da rua Voluntários da Pátria, não foi possível encontrar nenhuma referência de onde ele ficava. Exceto se houver alguma documentação mais “secreta” no Arquivo Histórico de São Paulo, é possível que a referência tenha se perdido.

5) TREMEMBÉ

Clique na foto para ampliar(Foto: Diego Rodrigues)

O leitor Diego Rodrigues, morador da zona norte de São Paulo, conseguiu encontrar um marco que nós mesmos não só dávamos como destruído como não sabíamos a localização exata dele. Trata-se do marco instalado na região do Tremembé apresentado na fotografia acima.

O curioso deste marco é que apesar de ser no mesmo formato dos marcos de meia légua, ele não está nesta distância do marco zero da cidade sendo que a distância total medida é de 13,3 quilômetros. O marco marca uma distância que não bate nem com meia nem uma légua, apresentando o valor de 10 quilômetros.

Abaixo as fotografias das laterais do marco, que está instalado na altura do número 6000 da Avenida Nova Cantareira.

OS MARCOS DA PLANTA DA CIDADE DE SÃO PAULO

Os marcos usados para fazer a planta da Cidade de São Paulo são ainda menos conhecidos do que os marcos de légua. Por serem diminutos e geralmente fixados a uma parede ou muro passam despercebidos dos olhos apressados dos paulistanos.

Dos vários que existiam espalhados pela capital localizamos apenas três. Um quarto, que sabemos da existência, parece ter sido removido recentemente. Vamos a eles:

1) VILA MEDEIROS

clique na foto para ampliar
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Instalado na parede externa de uma pequena residência da Avenida Boschetti, o marco de numeração RN 36N fica em uma casa tombada como patrimônio histórico da Cidade de São Paulo. A residência é considerada a mais antiga da região e no passado abrigou até um posto médico. Até nossa reportagem ir ao local os moradores desconheciam do que se tratava a marca de ferro na parede. Abaixo uma fotografia da fachada da residência, que mostra como o marco é pequeno (ele está à direita do portão).

Na foto, a seta vermelha indica o local do marco.
Na foto, a seta vermelha indica o local do marco.

2) BELÉM

Encontrar este marco em um monumento não foi fácil. Aliás, mesmo tendo observado esta escultura pela primeira vez pessoalmente em 2008, só recentemente percebi que na base  havia um disco do marco da planta da cidade. Ele está no Monumento a Celso Garcia, escultura instalada (e bem mal cuidada) em uma praça da Avenida Celso Garcia, bem diante da entrada do Parque Belém. A seta na foto indica onde está o marco.

Crédito: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga

Está tão discreto na base e tão escurecido, que jamais reparamos. Retornando ao local foi possível notá-lo. Abaixo uma imagem mais aproximada do marco:

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3) RUA DO ORATÓRIO

Este marco foi descoberto pelo leitor Vinicius Campoi, foi ele que notou a existência do marco quando passava pela calçada de uma loja bem na Rua do Oratório, no bairro da Mooca. O marco está instalado nos degraus de entrada do estabelecimento e pode ser conferido nas imagens abaixo.

clique na foto para ampliar
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4) PENHA DE FRANÇA

O marco da Penha é um grande mistério. Ele existia, com certeza, até meados da década de 1980 quando foi feita a fotografia abaixo.

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Segundo o fotógrafo o marco ficava na parede externa da igreja velha da Penha, que fica logo na entrada do bairro (vindo do centro) no topo da colina.  No ano de 1984 a Cúria Metropolitana de São Paulo decidiu que era hora de colocar a igreja do século 17 no chão. A demolição chegou a ser iniciada e parte da igreja foi destruída. A mobilização de moradores e políticos da região evitou que ela viesse a ser totalmente demolida.

Como o marco de número RN 203N não está mais por lá, é possível que este marco estivesse na parte que foi destruída e depois reconstruída.

5) MUSEU DA IMIGRAÇÃO

E em abril de 2017 acabamos por encontrar mais um destes marcos da planta da cidade. Novamente na Mooca:

Localizado dentro da área do Museu da Imigração, especificamente em seu jardim, este marco é mais dos vários da planta da cidade espalhados pelo município. Embora nossa equipe visite com relativa frequência o museu só agora o localizamos, graças a ajuda da jornalista e especialista em história da Mooca, Elizabeth Florido.

Abaixo mais duas imagens deste marco:

MARCOS DE LIMITES DE MUNICÍPIO

Os marcos de limite são grandes totens localizados nos antigos pontos extremos da capital paulista, nem no limite desta com algumas das cidades vizinhas. Como são do início do século 20, muitas das localidades citadas nestes marcos ou não existem mais, ou tiveram a grafia de seus nomes alterados ou mesmo os municípios sofreram transformações. Vamos a elas:

1) MARCO N.1

Bem distante do centro da capital paulista, encontra-se o marco N1. Ele fica na divisa entre a Cidade de São Paulo e o antigo município de Juqueri (ou Juquery, na grafia da época):

Crédito: Marcos B Souza

Muito bem conservado e mantido sempre limpo pela prefeitura de Mairiporã (apesar de oficialmente o marco ser paulistano), o marco mostra uma parte da história de nosso Estado que poucos paulistanos desconhecem.

Até o final da primeira metade do século 20, o município com limite ao norte da capital era o Juqueri, onde era localizado o temível Hospital Psiquiátrico do Juqueri.

clique na foto para ampliar
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No ano de 1948 a cidade foi rebatizada para Mairiporã, que também foi desmembrada e fez surgir outras três cidades: Francisco Morato, Caieira e Franco da Rocha. O Marco N1, portanto, é não só um delimitador geográfico, mas um importante símbolo histórico.

2) MARCO N.4 (demolido)

Embora hoje só tenhamos fotos atualizadas dos marcos N1 e N5, evidente que eles não eram os únicos. Haviam outros que também demarcavam a divisa entre as duas cidades em outros locais. Sabemos da existência de ao menos cinco, mas até o momento de nossa pesquisa só 3 deles foram identificados.

Um deles, que já desapareceu faz alguns anos, é o N4.

Crédito: PMSP
Marco N.4 ficava próximo ao Córrego da Traição

Menor que os demais em tamanho, o Marco N4 ficava localizado bem nas proximidades da Vila Olímpia, junto ao córrego da Traição, hoje subterrâneo, sob a Avenida dos Bandeirantes. Não se sabe se foi retirado e guardado ou se simplesmente foi destruído.

3) MARCO N.5

Na Avenida Francisco Morato, altura do número 5100, poucos notam que diante da faixa de pedestres existe este antigo marco de limite do município.

O marco N5 foi recuperado pelo site São Paulo Antiga
O marco N5 foi recuperado pelo site São Paulo Antiga

O marco número 5 (N5) delimitava a divisa entre os municípios de São Paulo e Santo Amaro. Era neste ponto que a capital paulista terminava (nesta região) e do outro lado do marco estava Santo Amaro, município paulista que na década de 30 foi incorporado à nossa cidade.

No totem é possível identificar não apenas os limites de município, como também os locais que era possível atingir para cada direção:

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Observando o marco no sentido de Santo Amaro é possível observar as inscrições “M.Boy” que é o atual município de Embu (das artes) e também a indicação para Itapecerica (da Serra). Do lado oposto observa-se as inscrições São Paulo 10K (distante 10 quilômetros) e Pinheiros 6K (distante 6 quilômetros).

Nota: O N5 esteve vandalizado e pichado por mais de uma década e foi recuperado por um trabalho voluntário realizado pela equipe do site São Paulo Antiga.

MARCO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

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Outro importante marco urbano está na vizinha cidade de São Bernardo do Campo. Muito parecido com o marco de légua paulistano, o de São Bernardo é uma réplica do original, pois aparentemente o primeiro foi destruído de forma acidental. Diferente da capital paulista onde o marco do Belenzinho foi destruído e jamais foi recolocado outro no lugar, ali colocaram outro e junto a ele uma placa de granito que fornece mais algumas explicações.

Na porção frontal do marco lê-se a distância para a Cidade de São Paulo, de 19 quilômetros. Do lado esquerdo é possível ler a inscrição E.E 1.9K, que possivelmente significa a distância até o que era na época a Estrada Estadual, ou a Rodovia Anchieta.

Fizemos a distância entre este marco, instalado na rua Marechal Deodoro e a rodovia e a distância foi mais ou menos esta. Por fim do lado direito lê-se ALT 7567, que possivelmente identifica a altitude da cidade naquele ponto. Tomando por referência a altitude da Estação Ferroviária de Santo André (a mais próxima a este ponto e que era a mesma cidade no passado) a altitude por lá é de 743,650 metros, deduzimos que a numeração é 756,7 metros.

Veja mais fotos do marco de São Bernardo (clique na foto para ampliar):

OS MARCOS DE ITAQUAQUECETUBA

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Localizados às margens da movimentada Rodovia Henrique Eroles, bem no início do município de Itaquaquecetuba, os dois grandes marcos de cor azul parecem dois “estranhos no ninho” para quem está próximo a ele.

Mal cuidados, os obeliscos gêmeos são possivelmente os principais monumentos históricos da cidade, mas nem por isso parecem receber alguma atenção das autoridades locais.

A pequena praça onde estão instalados está sempre repleta de lixo e até de despachos. Uma das placas celebrativas do monumento já recebeu tantas demãos de tinta que é impossível de ser lida (foto abaixo). Muitas pessoas pensam que este monumento é o marco da antiga Estrada São Paulo-Rio, inaugurada em 1928, mas na verdade, trata-se um marco rodoviário um pouco mais antigo.

Decifra-me ou te devoro ? (clique na foto para ampliar).
Decifra-me ou te devoro ? (clique na foto para ampliar).

O totem marca a inauguração do que seria o embrião da São Paulo-Rio, a Estrada de Rodagem São Paulo – Jacarei.

Inaugurada por Washington Luiz em 14 de outubro de 1922, a Estrada de Rodagem São Paulo – Jacarehy foi um grande marco no progresso da região, à época ligada a capital de uma forma um pouco mais rudimentar.

A estrada, de fato, não começava ali mas no bairro do Belenzinho, então o limite urbano da capital e dali passava por Penha de França, São Miguel Paulista e só então chegava ao local deste marco, que na época ainda era o município de Mogi das Cruzes.

Crédito: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga

Com o tempo houve a emancipação de Itaquaquecetuba, em 1953, e o monumento deixou de ser de Mogi para ser da nova cidade.

Entretanto o tempo foi passando e o monumento parece ter caído no esquecimento de autoridades, pois o que era para ser um motivo de orgulho da cidade, já que a nova estrada e posteriormente a estação ferroviária foram os grandes impulsionadores do que viria a ser o novo município, parece não ter muita importância.

Por que lidamos de uma forma tão estúpida com a nossa história ? Fica aqui a pergunta.

Veja mais fotos dos Marcos de Itaquaquecetuba (clique na foto para ampliar):

O MARCO DE MAIRIPORÃ

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Construído na mesma época que os já citados marcos existentes em Itaquaquecetuba, o marco presente na Rodovia Fernão Dias está localizado na pista sentido Belo Horizonte – São Paulo e é pouco notada pelos que por ali trafegam.

Colocada em um trecho bastante sinuoso, já teve sua placa de bronze retirada e há mais de uma década não recebe pintura ou manutenção.

O MARCO DO TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO

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Localizado no município de Guarulhos, altura do bairro de Bonsucesso, na margem do sentido São Paulo da Rodovia Presidente Dutra, está um marco que se não é tão importante para nossa história como os demais anteriores é, ao menos, muito curioso.

Não se trata exatamente de um “marco esquecido“, mas sim de um marco muito pouco conhecido: o Marco do Trópico de Capricórnio.

Instalado m meados da década de 70 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) serve como referência física a passagem do trópico. Segundo apuramos existem vários destes marcos espalhados pelo Brasil, sendo em alguns lugares em forma de obelisco, como este, ou em forma de placa fixada ao chão (similar a placa de trânsito).

Como ele está próximo a entrada de uma grande empresa, está sempre limpo e bem cuidado. Entretanto, como é possível observar na fotografia, não escapou ileso ao vandalismo e apresenta-se pichado.

Veja mais fotos deste marco (clique na foto para ampliar):

Atualização – Janeiro de 2018:

Entre 2016 e 2017 foram realizadas diversas obras neste trecho da Rodovia Presidente Dutra com o objetivo do alargamento da pista, pelas laterais.

Durante a obra o marco foi removido e esperávamos que ele fosse realocado mais junto à nova calçada o que não aconteceu. O São Paulo Antiga contatou por diversas vezes a assessoria de imprensa da Concessionária Nova Dutra sobre o destino do marco e não recebemos resposta.

Atualizaremos o texto caso tenhamos novidades.

MARCO DO CAMINHO DO MAR

Crédito: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga

Hoje fechado ao tráfego de veículos o Caminho do Mar foi por muito tempo o único elo de ligação entre o planalto e o litoral paulista.

Na década de 1920 em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil foram instalados diversos monumentos durante o percurso desta rodovia, entre elas foi instalado também o marco da própria estrada de rodagem, em 1924. O marco (foto acima) está instalado bem próximo ao Pouso Paranapiacaba.

A Rodovia Caminho do Mar (nome oficial) também é conhecida como SP 148.

ESTE É UM TRABALHO EM ANDAMENTO – ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 25/03/2022

Desde que iniciamos a publicação deste artigo, em julho de 2014, cinco novos marcos foram adicionados através de envio ou sugestões de leitores. À medida que novos marcos forem encontrados, iremos atualizar o texto. Fique de olho.

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102 respostas

  1. É uma pena que a grande maioria negligencie sua história. Acredito que este trabalho de resgate histórico é de vital importância para demonstra a população fatos de sua origem. Fico pensando como é possivel que as pessoas não tenham a curiosidade, a mínima que seja, de saber “aonde esta”, “que lugar foi este?”, “o que isso tem haver com a minha história pessoal?”, “qual a importância disso tudo?”… Parece que apenas preocupam-se com futilidades acima de tudo. Espero que esse quadro mude, que a curiosidade impulsione a cultura, que estes seus (nossos) textos possam ser fontes de um futuro próximo, onde as coisas sejam levadas mais a sério!

  2. Vi o marco do Belenzinho quase todos os dias pois, morava na Catumbi e estudava no Largo do Belém, ficava na esquina da Celso Garcia com a rua Saldanha Marinho mas, na década de 1990, o dono do imóvel da esquina, jeitosamente, talvez até usando o marco como alicerce, ergeu uma parede lá, sumindo com o marco e enfeiando mais ainda a região, quem sabe a prefeitura cria vergonha na cara e acha o marco, boa matéria.

  3. Ótimo artigo, abordando um tema pouco explorado. Já tinha ouvido falar, mas pouco e isoladamente de alguns desses marcos. Minha única ressalva é: o dinheiro investido em qualquer evento pouco tem a ver com a preservação; o argumento é fraco para o caso em questão. A preservação é responsabilidade do poder público sim, mas sobretudo depende do interesse de seus representantes concursados que trabalham no DPH e no CONPRESP (e outros órgãos) e que já são muito bem remunerados por seu trabalho, da contratação de novos profissionais (historiadores, arquitetos, geógrafos) e do foco das associações preservacionistas em bens que são pouco conhecidos ou mais vulneráveis.

  4. Excelente matéria. Seria oportuno levá-la ao conhecimento das autoridades competentes. Parabéns à toda equipe!

  5. Excelente matéria! Sempre passava pelo marco do Ipiranga, e nunca entendia aquilo. No Horto Florestal há um marco do trópico de capricórnio. Aliás, o local pode resultar em uma outra ótima matéria.

  6. Adoro o site há muito tempo, mas para mim essa matéria está entre as três mais sensacionais e completas que eu já vi por aqui até hoje. Parabéns pela enorme pesquisa e pelo nível de detalhe do texto.

  7. Olá Douglas. Como morador de São Bernardo do Campo, quando comecei a ler a matéria, de imediato me lembrei do marco de SBC e até já estava programando para ir até lá e tirar uma foto dele, até que vi que isso já havia sido feito. Parabéns pela matéria e quem sabe alguém não localiza outros marcos destes e sinalizam no site. Grande abraço e mais uma vez, parabéns pelo trabalho desenvolvido no sentido de preservar o que for possível da história, tanto de São Paulo como de outros municípios.

  8. Excelente matéria. Eu desconhecia a existência desses marcos. Quanto aos marcos do Trópico de Capricórnio, existe um muito bem preservado, dentro do parque do Horto Florestal.

  9. parabens pela materia….so uma ressalva: no marco da Francisco Morato, M’boy refere-se a Embu (das Artes), que era o antigo nome antes da emancipacao na decada de 60.

  10. Dentro do parque Alberto Loefgren, mais conhecido como Horto Florestal, na zona norte de São Paulo, também há um marco para indicar a passagem do Trópico de Capricórnio. Este encontra-se mais bem cuidado e recebe maior atenção por parte dos visitantes,

  11. Mais uma vez é vergonhoso ver pontos historicos que ate poderiam ser aplicados em sala de aula, esta ali nas calçadas, abandonados, depredados, corroidos pela ação do tempo e poluição, pixados, muitas vezes tidos como um resto de uma construção demolida que esqueceçam de retirar. Vergonhoso como as administrações entram e saem anos a fim e sempre com esse desesrespeito para com o patrimonio publico, patrimonio cultural de nossa gente, de nossas cidades.

  12. Como sempre, otimo trabalho !
    Acredito que se voce mandar essas informacoes ao Governador de Sampa, ele possa tomar uma atitude positiva `a respeito. Esse tipo de monumento e’ muitas vezes negligenciados pq estao invisiveis pelo dia a dia das pessoas, mas nunca pelos pichadores. Esses pontos historicos merecem mais atencao do governo assim como do publico em geral. Vamos tratar a nossa historia com o respeito que ela merece ?
    Abracos.

  13. Tem uma marco na Mooca, fica na soleira de uma loja, bem na esquina da rua do Oratório com a rua da Mooca. Ele define uma espécie de ponto zero do bairro e foi fixado pela prefeitura,mas é mais recente e não tem os mesmos dizeres que esses da Vila Medeiros e da Penha.

  14. Adorei! O marco da Vila Medeiros é do lado de casa e eu nem sabia que existia!!! Muito bacana a matéria, tomara q algum dia o poder público se lembre da importância de preservar nossa memória!

  15. Muito interessante esta materia. Moro no Ipiranga e nao conhecia o marco da Silva Bueno. Vou la qualquer dia ver de perto. Parabens, muito legal. Marcos

  16. Há um marco idêntico a esses de Itaquaquecetuba, na altura do Km30 da Rodovia Raposo Tavares…sempre passo por eles, mas nunca sobra tempo de ir lá( apesar de ficarem próximos de casa) e ver se ainda há algo legível nas placas…Seu texto me incentivou a ir lá ver isso de perto…

    1. É verdade, Carlos! O problema é que ali é muito perigoso atravessar para fotografar.
      Caso consiga, marque para nós. Este marco que você se refere, salvo eu esteja enganado,também é de 1922, ano que São Paulo fez muitas inaugurações rodoviárias.

  17. Muito boa matéria, Douglas voce esta de parabéns, como poderíamos multiplicar este tipo de trabalho para melhorar a conscientização doa cidadãos?
    Conheço alguns marcos que não sei o que indicam, vou mandar fotos para uma possível atualização deste belíssimo trabalho.
    Paulo spina

  18. Tenho certeza de que a maioria dos habitantes da cidade têm como opini”ao “´porque não derrubam essas merdas”; É esse tipo de pensamento que tornou nossa cidade uma porcaria em termos de qualidade de vida. Mas o artigo está ótimo, Douglas

  19. E o marco que existia na Rodovia Anhanguera, um monumento em forma de obelisco? Ainda existe ?

    1. Olá Antonio, tudo bem ?
      O marco lá existe ainda sim, porém é muito difícil de fotografar… vamos tentar tirar uma foto em breve.
      Este artigo será sempre atualizado a medida que colocarmos novos marcos aqui.

  20. Douglas, parabéns pela pauta, aliás, mais uma em que a São Paulo Antiga manda muito bem. Agradeço pelo valoroso trabalho que realiza, pois, como você e os leitores frequentes do site, gosto muito de história. O descaso também é histórico, está na índole do brasileiro, mas é preciso reconhecer que a mentalidade revolucionária vem instrumentalizando eficazmente essa fraqueza para seus jogos de poder e mentira desde os anos 70. Quanto mais gente ligar os pontos e se der conta disso, melhor para toda a nação, e para a história. Força a todos os que fazem da São Paulo Antiga um dos pontos luminosos em meio ao caos, e prossigam com o bom trabalho.

  21. Pena que por mais que nos esforcemos para preservar, sempre haverá mais e mais vândalos para pichar e destruir tudo que existe na cidade.
    Lembro a todos, que nem todo vagabundo é pichador, mas todo pichador é vagabundo, da mesma maneira que nem todo bandido é pichador, mas todo pichador é bandido.
    Não há o que fazer para combater esse câncer…

  22. Fico feliz pela referência ao orquidário Kirsten, que pertenceu ao meu trisavô e chegou a abrigar 500 espécies, sendo o maior do Estado no século XIX.
    Esse orquidário era o limite mais a leste da cidade, de onde se via o rio Tietê no horizonte.
    Hoje, esse local abriga uma fábrica abandonada da família Matarazzo.

  23. Existe um “marco” na Av. Nossa Senhora do Ó, esquina com a Av. Professor Celestino bourroul – Bairro do Limão-SP, esta um pouco deteriorado e pintado todo de branco, passo por ai todos os dias ônibus e carro mas não consigo identificar nada, se possível vou passar por lá a pé e obter informações

  24. Vendo todos esses monumentos abandonados, a conclusão que se chega é que a grande praga de São Paulo (fora o abandono propriamente dito) é a pichação ! Tinham que aplicar a lei sem dó nesses malditos pichadores !

  25. Uma boa notícia Douglas! Fui rever o marco da Mooca do qual havia falado e vi que é do mesmo tipo desse do Belém, como os mesmos dizeres.

  26. No degrau de entrada de uma loja, bem no “cotovelo” que faz a rua da Mooca com a Oratório.

  27. Ainda tem os marcos da divisa entre São paulo e Juquery (atual Mairiporã) – talvez o mais preservado de todos e o marco de divisa entre Guararema e Mogi das Cruzes. Como faço para enviar uma foto?

  28. Ainda tem o marco da divisa entre São Paulo e Juquery (atual Mairiporã) e o da divisa entre Guararema e Mogi das Cruzes.

  29. Douglas, por favor, qual o endereço do marco em São Bernardo? Moro em Santo André e nunca soube que existia, obrigado, e parabéns.

  30. Oi Douglas, existe um bem mais preservado do que estes da foto que fica quase no meio do mato, mostrando a divisa de São Paulo e Mairiporão. Fica na estrada da Roseira. No final da Nova Cantareira, passando o posto BR e subindo ele fica coisa de 2,5km mais pra cima bem na frente do Núcleo Águas Claras do Parque estadual da Cantareira.

    Segue uma direção melhor que peguei do site deles. O marco fica do outro lado da rua:

    O acesso ao Núcleo Águas Claras é feito pela Marginal Tietê até a ponte do Limão, seguindo pela Av. Engenheiro Caetano Alvares, Av Água Fria até a Av. Nova Cantareira, seguindo-se em frente pela Av. José Ermírio de Moraes. O Núcleo fica próximo à divisa dos municípios de São Paulo e Mairiporã, um pouco antes do portal de Mairiporã. Maiores informações pelo telefone 6231.8555 ramal 236.

  31. Olá Douglas,
    Essa matéria merece a publicação em um livro, e em orgãos como o Instituto Histórico e Geográfico. Amo São Paulo, visito e frequento seus mais diversos pontos históricos – inclusive o bairro do Brás – e nunca havia visto uma abordagem como essa. Nem seuer supunha que existam tantos marcos, cada um com a sua importância a ser resgatada.
    Parabéns.

  32. Adorei a matéria, durante 10 anos passei todos os dias pelo marco da Francisco Morato e nem tinha idéia do que se tratava, e pensava na minha ignorância por que não tiraram esse “troço” quando construíram o muro!. Sempre achei que era relacionado com a chácara do Joquey, mas hoje graças a você já sei o que se trata e vou espalhar a novidade. Muito obrigada e parabéns!!!!!!!!!!!

  33. Douglas;

    Na Francisco Morato, a indicação “M’Boy” se refere a Embu, não a Estr.do M’Boi Mirim. Embu era chamada de M’Boy e Embu Guaçu, de M’Boy Guaçú.

    Em S.Bernardo, um dos marcos (o fotografado) é réplica, porém, existe mais um, que é original. A R.Marechal Deodoro, principal da cidade, era a Estrada Velha de Santos/Estr.doVergueiro/Caminho do Mar. Quem ía a Santos, obrigatoriamente passava em frente a Matriz de S.Bernardo. Esse percurso chegou a ter também uma cabine de pedágio muito bonita (e claro, demolida) no final da rua – cabine instalada quando o Caminho do Mar foi reformado por Arthur Rudge Ramos.

    Forte abraço!

  34. Douglas, voce é digno de ser aplaudido em pé, pois, esta pesquisa não é só uma excelente matéria, como também é, uma formidável aula de história, PARABÉNS!

  35. Lembro que quando era menino existia um marco, as margens da Estrada de Ferro Central do Brasil, na altura da 4ª Parada no Belenzinho (não tenho certeza da localização)como dizeres referente ao divisa da zona rural com a urbana

  36. Douglas, parabéns pela matéria. É sempre bom conhecer um pouco mais da história de nossa metrópole e municípios vizinhos. O que me entristece é saber que o poder público não dá muita importância a preservação destes monumentos e a valorização de nossa história. São monumentos pequenos, fáceis de serem restaurados, o que mais falta para ser tomada alguma atitude para preservá-los? Outra coisa que queria comentar, é sobre os marcos do Trópico de Capricórnio, que como foi dito, existem diversos espalhados pelo Brasil. Eu conheço um, que até deixo como sugestão, que está localizado na Zona Norte de São Paulo, dentro do Parque Alberto Loefgren (Horto Florestal), no bairro do Tremembé. Está bem ao lado do Museu Florestal e está em ótimo estado de conservação, até mesmo porque o parque é administrado pelo Governo do Estado. Se puder conferir, fica a dica de um ótimo passeio cheio de surpresas, pois dentro do parque existem outras construções históricas, como bicas d’água que contam um pouco mais da história da cidade, principalmente do bairro do Tremembé e adjacências. Muito obrigado e parabéns!!!

  37. Observando o marco do Caminho do Mar, eu sei que tem um identico a esse, mas marcando a antiga divisa dos municípios de Santos e São Vicente, fica em frente a um Banco do Brasil, em Santos, na avenida Nossa Senhora de Fátima . Existe um outro marco em frente a uma Igreja Batista, quase na divisa com São Vicente. marco que indicava a cosntrução da estrada de Santos Para São Vicente ( que hoje é essa avenida, antigamente denominavam ou como estrada ou como a ”linha hum” do bonde)
    Só que o marco da estrada tinha uma placa de metal, placa essa que foi arrancada por vandalos. Dá para ver estes marcos através do Google Street View…

  38. Douglas, o Marco de Santana de fato está próximo à R. Voluntário da Pátria e muito bem conservado, há uma quadra e meia da esquina da R. Voluntário da Pátria x R. Sta. Eulália, na Portaria da Base Aérea do Campo de Marte para a Av. Santos Dumont, você consegue vê-lo pelo Street View inclusive. Um abraço de seu seguidor “santanense”.

  39. Douglas, parabéns pela bela matéria, já que todos os politicos só olhan para os próprios enteresses nunca vão entender o seu belo trabalho.

  40. Na antiga estação de trem de Mairink, tem um marco parecido com esses da Vila Medeiros e Penha de França e Rua do Oratório. Parece difícil chegar lá, mas não é, indo pela Castelo Branco entra na saída para São Roque e seguir as placas, sentido Mairink. E a estação por sí só, já é um evento para o dia, a primeira feita em concreto armado do Brasil. Além disso em seus arredores a vila ferroviária, que dará belíssimas fotografias.

  41. Na Passarela Ciccillo Matarazzo tem um marco desse tipo, mas é de uma empresa de fotografia aérea. Fica em cima da passarela, perto do MAC.

  42. Parabens pelo trabalho realizado para resgatar a historia. E uma sorte contar com pessoas como voce, porem e triste ver o descaso das autoridades publicas responsaveis pela conservacao de tais mommentos.

  43. Na porta principal da igreja católica de Nossa Senhora do Sagrado Coração, situada à Avenida Renata, 01, Vila Formosa, zona leste da Capital, encontra-se, fixado no chão, o que parece ser um dos Marcos da Planta da Cidade de São Paulo. Se alguém passa ou mora por ali, poderá conferir. Em tempo, parabéns pelos artigos!

  44. Parabéns pela matéria! Faltou falar do marco que existe no Mirante do Curucutu, divisa de São Paulo com itanhaém.

  45. Achei interessante seu trabalho, de cultivar essa história que nem mesmo o poder público resgata. Aproveito para dar minha contribuição a vocês: Em minha cidade (Santa Isabel-SP) há um marco referente a libertação dos escravos, que segundo conta a história, Maximinio Antonio de Camargo, era dono da maior fazenda da cidade, e co-fundador do Clube Abolicionista. Antes mesmo da assinatura da Lei Áurea, que deu liberdade aos escravos, ele havia deixado 189 deles livres. Por isso, foi construído um obelisco. O monumento foi construído em 19 de fevereiro de 1.888, pelos próprios escravos,então livres.
    No link abaixo, a foto mostra como está esse monumento hoje. Por estar em uma área particular, ele está em boas condições, diferentemente de outros locais demonstrados nessa reportagem do jornal local.

    http://jornalouvidor.com.br/noticia/patrimonios-perdidos-ou-nao-identificados-de-santa-isabel/1147

    Parabéns pelo trabalho, e espero que tenha êxito sempre.

    Renato

  46. Douglas, só uma retificação, o obelisco da Fernão dias não foi construído na mesma época daqueles da Rio-São Paulo e sim na inauguração do trecho Paulista da Fernão Dias no início da década de 60. Havia uma baia por trás do marco e uma bica d’agua no local.
    O marco do trópico de Capricórnio na Via Dutra não está mais lá, por causa de obras no local (pista marginal).
    Outro marco rodoviário na Rio-São Paulo: https://goo.gl/maps/TrKwl,
    Abs!

  47. Foi uma alegria ler esse material! Desde criança passei de ônibus em frente à chácara do jóquei quase todos os dias, mas só quando já estava na faculdade é que reparei de verdade no marco. Confesso que tive a impressão de que estava escrito que era um marco da divisa de São Paulo com o município do Embu (e espalhei essa história pra um monte de gente! Rsrsrsrs… Fazer o quê…).
    Outra coisa legal é que a família de meu pai é da Vila Medeiros. Eu sempre frequentei o bairro, e até morei lá por um ano, mas não fazia ideia desse marco que tem por lá. Acredito que mesmo meus tios e tias, que vivem no bairro há mais de 50 anos, também não o conhecem.
    Acredito que muitos fatores levam ao descaso com a nossa história, mas o principal deles, na minha visão, é a falta de cultivo aos sentimento cívico. É isto é responsabilidade tanto do poder público quanto da escola.
    Um grande abraço.

  48. Pesquisa sensacional, feita por quem sabe das coisas. Que esse site continue assim por muitos e muitos anos!

  49. O marco pintado e limpo pela equipe do SPAntiga ficou lindo, há previsão de fazerem o mesmo trabalho em outros marcos? moro perto do marco da silva bueno (ipiranga), vou passar lá para ver como ele está, qualquer cidadão pode pintá-lo?

  50. Douglas, parabéns por esse trabalho formidável que você fez!!!!! Sempre no meu trabalho preciso buscar referências cadastrais junto a órgãos públicos e sei como essa sua luta é difícil, neste último FDS vi o marco de SBC e ao pesquisar dados sobre o mesmo vi esta reportagem fantástica, acho importante fazer esse levantamento e cobrar dos órgãos públicos que tenham responsabilidae em preservar isso, te digo isso porque minha esposa é da região serrana do rio, por lá passam o caminho velho e o caminho novo da estrada real, e muita referências se perderam, que tentou fazer alguma coisa foi o governo de minas que espalhou vários marcos pelo rio de janeiro, pq o governo fluminense não quer saber de nada, assim como nossa prefeitura paulistana, que deixa vandalizarem monumentos,roubam placas de bronze (largo ubirajara no Belém por exemplo) e não se preocupam com nossa memória, vou ficar atento a esse tipo de refêrência e quando localizar te envio, abraços!!!!

  51. Há muito tempo, lembro de ter visto um marco parecido com os da planta da Cidade na estátua do Ten. Siqueira Campos, em frente ao Parque Trianon na Av. Paulista. Acho que vale a pena verificar.

  52. Este da Dutra, não é Bonsucesso e sim Cumbica, nem deve existir mais pois a rodovia conta com uma pista local neste trecho, onde funcionava a Gilbarco… da próxima vez que passar lá vou observar

  53. Existe um desses marcos pequenininhos no pico do Jaragua e lembro de uma reportagem antiga do SPTV que mostrava o limite extremo sul da cidade em Marsilac e lá se não me engano tinha uma março maior.

  54. Moro em Mauá há alguns anos e sempre me intrigava um pedra com um ano talhado; 1926.Visitando o museu da cidade descobri que é um marco de inauguração da estrada que vai à Paranapiacaba. Posso enviar fotos. Gostaria de citar um trecho dessa matéria em uma pesquisa que estou fazendo. Como posso fazê-lo?

  55. Excelente trabalho, Douglas.
    Na praça arborizada em frente ao primeiro predio da antiga Escola Politecnica na avenida Tiradentes, havia um pequeno marco com mais de cem anos, indicando a altitude exata, com precisão em centimetros, do topo deste marco em relação ao nivel do mar. Imagine o trabalho dos antigos politecnicos para conseguir isto, com medição por teodolito de 20 a 50 metros no máximo, deste marco até a praia de Santos, descendo a serra pelo mato, por picadas.
    O marco existia há 50 anos atras e não sei se ainda existe. Verifique por favor.
    Um grande abraço.

  56. É pena que a prefeitura não cuida dessas relíquias históricas, deveriam ter uma placa ao lado com o histórico de cada marco.Infelizmente vivemos num país que pouco liga para sua história. Um exemplo clássico foi o incêndio que destruiu o museu de história natural no Rio de Janeiro.

  57. Brilhante compilação. Existe mais um que é o farol para a navegação do Tietê: o farol do Jaguaré. Alguns historiadores dizem que ele foi erroneamente chamado farol por causa de sua arquitetura, mas há relatos de que realmente serviu de farol de navegação. Quem esclarece a dúvida?

  58. O marco do IBGE na rodovia Pres. Dutra foi relocado e continua no canteiro lateral, no local onde cruza o trópico de capricórnio

  59. Este de São Bernardo conheço. Ali era considerado o início da serra do mar sentido o Porto de Santos, conhecido na época como Caminho do Mar. Antes da Via Anchieta ser inaugurada em 1947, a Rua Marechal Deodoro era a passagem entre Litoral e Capital. Recebeu este nome em homenagem ao primeiro presidente da República.

    1. O marco norte esta dentro do estacionamento da paroquia de SantaAna! Geralmente está embaixo de um cone…bem pertinho da entrada!

  60. Moro próximo ao marco número 5, acho esse assunto muito interessante e acho que todos os marcos ainda existentes deveriam estar sinalizados com placas informativas e protegidos de vandalismo.

  61. Me permita uma retificacao. O marco do belenzinho ficava na av. Celso garcia , esquina com a rua jose monteiro. Nessa esquina havia um grande barracao que era a serraria do marco, identificando o local . Nasci e vivi 35 anos ali pertinho.

  62. Muito interessante seu texto. Cheguei aqui por conta de uma pesquisa que estive realizando a respeito dos marcos rodoviários, e, em especial pelo marco nº 3, que fica na Rua Silva Bueno, no Ipiranga.

    Esses marcos foram objeto de processo de tombamento pelo CONPRESP em 2013, com ratificação em 2017, pela Resolução nº 01/CONPRESP/2017. De acordo com essa Resolução, os marcos são chamados de “marcos quilométricos”, e não de “marcos de meia-légua”, e além disso, diz o documento que a sua função era a de demarcar a distância quilométrica e itinerários entre as zonas central, urbana suburbana e rural da cidade de São Paulo.

    Daí surgiram algumas dúvidas: eram esses marcos delimitadores de áreas da cidade ou, indicadores de quilometragem ao longo de uma estrada (no caso do marco nº 3, no Ipiranga, seria a antiga estrada de Santos)? E outra dúvida, a unidade de medida que representavam era mesmo a légua ou o quilômetro?

    Você saberia me dizer se essas informações são realmente divergentes ou se fui eu quem não compreendi o texto? Fico imensamente grata se puder esclarecer.

    O link da Resolução nº 01/CONPRESP/2017, caso tenha interesse é: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/01_1493316400.2017

  63. Muito bom, Douglas! Parabéns pelo trabalho de registrar estes pedaços de nossa história!

  64. Estive visitando o Museu do Ipiranga e notei um marco geográfico atrás do prédio, não dá pra ler direto o que está escrito porque é gramado em volta e não pode pisar pra tirar foto e perto.

    1. Olá Marcelo!
      Este marco atrás do prédio do Museu Paulista é uma Referência de Nivel (RN) em relação ao nível médio do mar. Foi implantado pelo antigo IGG (Instituto Geográfico e Geológico) no final dos anos 1950. A altitude registrada pelo IGG em 1962 era de 773,475m acima do nível do mar.
      No Parque da Independência existem outras Referências de Nível como por exemplo: a chapa implantada na soleira da porta principal do Museu e outra chapa implantada na base da Pira Olímpica.

  65. Prezado Douglas:
    Parabéns por seu denodado trabalho!
    São muito interessantes esses marcos, que eu desconhecia.
    O patrimônio histórico da cidade de São Paulo, minha amada cidade natal, está, em grande parte, abandonado.
    Abraço,
    Celso
    Celso do Lago Paiva
    Santana do Riacho MG

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